sábado, 24 de outubro de 2009

O Tempo




Não estava muito afim de escrever hoje, mas em consideração aos meus fiéis leitores, cá estou eu.

Hoje fui assistir uma peça teatral que abordava sobre o tempo. Após refletir muito sobre, desejo abordar um pouco a respeito de minhas conclusões.

O que é o tempo para vocês?

Um dos personagens, logicamente com outras palavras, disse o seguinte: Se tirarmos tudo o que vemos, não focarmos em relógio, nem no Sol ou na Lua, nem nos cabelos crescendo, nem nas flores e plantas brotando, nas unhas...nada. Se não tivermos nenhum destes aspectos como parâmetro, saberíamos dizer o que é o tempo?

O tempo não é nada. Na verdade, ele é tudo, mas comparado ao que vivemos, ele não é nada. Enrolado? Talvez.

A peça em si não me atraiu muito, mas gostei de pensar sobre a vida, o tempo, o tictaquear (permitam-me criar este verbo?) de cada momento. Será que vemos mesmo o tempo passar? Não seria muita ousadia dizer que 'perdemos tempo'?

O tempo nada mais é do que nosso sentido interno, o que nos move e dá rumo às nossas vidas. Mas ele existe? Estamos MESMO presos nesta simetria entre passado e futuro? O tempo não volta. Posso definir " tempo" como sendo uma sucessão de eventos marcados pela casualidade, e a maioria deles é irreversível. Não se pode entendê-lo. Nos sentimos impotentes, talvez. Como dizia Cazuza, "O tempo não pára"...não mesmo.

O tempo passa depressa demais, e em algum momento da vida veremos que deixamos de lado o que realmente nos interessa em troca de algum reconhecimento. Absurdo fazermos isto conosco. Um absurdo maior é não percebermos isso a tempo de poder fazer algo que realmente importe para nós, antes de mais nada.


SALVE, SALVE.

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