segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Que Você Faz Enquanto Dorme?


Anteriormente, havia digo que não mais escreveria em meu blog – não antes do ano seguinte. Porém, as férias vieram e o sedentarismo tomou conta de meu ser. Resolvi repartir este nobre momento com meus leitores.

Não sei como começou, talvez (provavelmente) tenha sido durante minha infância. Já mencionei em algum texto de meu blog, talvez em 3, não sei ao certo, de que sou ansiosa. Sim, eu sou. E esta ansiedade provocou um distúrbio em meu corpo, o chamado DTM (Distúrbio Temporo-Mandibular). Este distúrbio muitas vezes não é identificado pelo seu portador, que range os dentes durante o sono, e há casos que até durante o dia. É o famoso ‘bruxismo’. Alguns engraçadinhos, sempre que ouvem este termo, relacionam com bruxarias, paganismo, wiccas e afins. Tolice.

O paciente (como foi meu caso) somente nota algum sintoma de tal distúrbio quando sente inexplicavelmente fortes dores de cabeça ou mesmo o desgaste do esmalte dos dentes.

Há uns 5 anos atrás, durante a noite, comecei a usar a famosa ‘borrachinha’. Feita de silicone, é moldada com água quente em nossa mandíbula, para que possamos “mastigá-la” durante o sono, ao invés de triturarmos nossos dentinhos. Funcionava! Porém, ela desgastou tanto que ficou com buracos. Nem eu mesma sabia desta força que eu possuo.

O fato é de que ela não me serve mais. A parte inferior – que eu mal cheguei a usar, diga-se de passagem-, como foi moldada faz algum tempo, não se encaixa mais em meu maxilar. Tentei usar esta noite, mas foi uma frustrada tentativa. No meio da noite, cuspi o aparelho. Acordei com raiva de mim (e da borracha também).

Pela manhã, fui ao dentista. Ele analisou meus dentes, disse que estão em perfeito estado, porém desgastados. Sim, pelo maldito bruxismo. Receitou-me uma nova placa, chamadas interoclusais de acrílico (esse nome dei por mim mesma, pesquisando no Google). Mas são estas, visto que ele mencionou o material: acrílico. No começo, fiquei um pouco assustada, como vou colocar um material como acrílico na minha boca? Mas não falei nada, afinal o dentista é ele, não eu. Sou a mera paciente. Só pago, não dito.

A pouco também fiz um levantamento com a finalidade de tirar um orçamento destas placas. Coff, coff. Precinho amargo este, hein? Bom, o que não se faz pela saúde?

A vocês, leitores, peço que avaliem o comportamento enquanto dormem. Sei que é difícil, pois afinal, estamos dormindo! Ao levantar, verifiquem se há dores na mandíbula, ou mesmo dores de cabeça. Elas podem se estender até o pescoço e mesmo os ombros. Ah, não se esqueçam de verificar os dentes para ver se não possuem sequelas.

Descobri que para o bruxismo não há cura. Alguns remédios podem ajudar na ansiedade, que contribui para que estes hábitos noturnos reduzam. Porém, não acaba. Ela está em você, e vai te encher o saco. Esses aparelhos ajudam na prevenção do desgaste dos dentes e contra as dores ocasionadas pelos movimentos involuntários, e podem até cessar por algum tempo estes hábitos. Porém, depois de algum tempo eles retornam. E vêm com tudo!

Então, nada melhor do que se acostumar com essas irritantes borrachinhas. Ou acrilicozinhos, como quiserem. Já encomendei o meu, e você?

ps: Imagem retirada do site "Laboraório Aliança - http://www.laboratorioalianca.com.br/


Namastê.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Movendo-me na Base da Cafeína


Sabe aqueles filmes de zumbi? Estou tão cansada que me sinto uma protagonista.

Em minha mão, uma caneca de café. No meu coração, muito amor. E o ano está mais uma vez chegando ao fim...

De resto, tudo é improvável. Tudo que é improvável parece-me mais como um sonho, tanto os que sonhamos dormindo quanto os que sonhamos acordados.

De um modo geral, para mim o improvável faz toda a diferença, mesmo que as possibilidades de ocorrerem sejam mínimas. Faço planos para 2010, tenho receio da previsão dos maias em 2012, quero que tudo seja perfeito em janeiro...enfim. Improvável.

Isto tem relação com a nossa intrínseca racionalidade. Por mais que sejamos sonhadores, que sejamos humanos, racionalmente algumas coisas não posso estabelecer.

A tal da razão sempre (ou quase sempre) aparece para nos dizer: “Ei idiota, volte! Você está fora da realidade”.

Quero abraçar o mundo com meus bracinhos de puro osso. Quero prever e fazer acontecer antes do real tempo em que as coisas se acontecem. Ansiedade mata. Neste Natal, gostaria de presentar tanta gente...Muitos contribuíram para que meu 2009 fosse um ano de desenvolvimento, evolução, reconhecimento, etc. Pessoas que colaboraram para que eu me moldasse de acordo com o que tocava a banda. E, nestas horas, recordamos...

Não caberia citar todos aqui, e como creio que neste restinho de ano eu não publique mais nenhum post, gostaria de homenagear algumas destas pessoas:

Pai – por sua paciência, dedicação e amor

Mãe – por todo carinho, atenção e amor

Gabriel – pelas porradas, cuidados, atenção e afeto

Momorti Lonlon- Por tudo o que você representa pra mim, e por tudo o que passamos e vamos passar. Por todo amor que temos um pelo outro.

Família do Lonlon – Pela receptividade, carinho e pelas comidas deliciosas

Tia Jô – Pelas orações, pelo amor, carinho, preocupação

Tia Tininha - Por ter aparecido e nos trazido tamanha felicidade! Por todo carinho...

Zeca e família – Pela amizade de vocês, afeto e carinho

Jéssica – Por sua amizade, meso à distância. Irmã de coração.

Deus – Por tudo que me proporcionou no ano de 2009. Alegrias, tristezas, avenças, conquistas, saúde, dinheiro, paz, felicidade, trabalho, estudos... OBRIGADA!

Aliás, neste meio tempo descobri algumas coisas sobre mim... Descobri que ser engraçada colabora para a abertura de muitas portas. Ser comunicativa também colabora em alguns aspectos (não que eu seja sempre). Nunca fui tão grata pelos 2 malditos - digo incríveis- anos de teatro, que arrancaram todo o instinto "bicho do mato" da essência martinellística.

Ter paciência é uma virtude da qual não dispunha, mas que aos poucos, vou ganhando. Cada sujeito tem seus predicativos de acordo com suas necessidades, e devo aceitar isso. As pessoas são limitadas.

Aprendi principalmente que tudo o que é sólido se dissolve no ar. Hoje é o limite, amanhã é a promessa e o ontem já se foi.

Sabe o que nos faz crescer? Uma força invisível aos nosso olhos que faz com que pensemos que tudo podemos realizar, e isto requer audácia. Quem somos, de onde viemos, para onde vamos... Achar sentido em tudo e não encontrar em nada. Tudo vai pesar diferente quando os 21 chegarem. A tendência é que as preocupações deste ano sejam ínfimas comparadas às do próximo, bem como as anteriores quando comparadas a esse. E a tendência é piorar.


Bom, não tenho do que reclamar, por fim. Se crescer fosse fácil, não levaria tanto tempo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Twitter na Vida Real

HAHAHAHA

Eu ri MUITO com isso !


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Em homenagem à minha amiga Huly, que me enviou este vídeo (diga-se de passagem que adorei!) ponho-o em meu blog para compartilhar com vocês.

O conteúdo pode ser acessado no site (http://www.discoverybrasil.com/super-camera/) .

Incrivelmente fantásico!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quero Mudar o Mundo !


Em meio a tantas questões sobre o tema "2012", sinto-me cada vez mais na obrigação de me mudar. Me mudar para transformar as coisas ao meu redor. Mas como?

Tenho me desapegado de algumas coisas...isso é bom. Não compro mais as coisas 'para mim', como eu sempre fazia. Me abriram os olhos, e eu agradeço muito, imensamente por isso. Estou visando mais no 'próximo', ao invés de pensar em satisfazer os meus próprios desejos. Eu era muito egocêntrica, e ainda sou, mas o foco está sendo outro. Sinto-me bem ao presentear as pessoas, ver a alegria transbordando de seus olhos. Sinto-me completa.

Tenho medo de que o mundo realmente acabe...

Esta semana para mim foi a despedida de todos os apegos que eu tinha. Mudei meu cabelo, e desmudei. Não quero mais saber de coisas artificiais, quero o simples e o que me faça bem. Quero ser eu, sem ter que mudar-me para agradar. E sabem, estou muito feliz e realizada com o que tenho. Com todas as minhas forças, lutarei para manter tudo como está. Sinto-me bem.

Mudanças? Todos têm medo, quem não tem? Queremos saber exatamente o que vai acontecer no dia de amanhã, e fazemos com que as únicas coisas imprevisíveis sejam as tormentas da natureza. Não pode ser assim...devemos viver cada dia como se fosse único. Meio clichê isso, mas é a verdade mais pura e sensata.

Talvez isso seja um modo simples de encontrarmos a paz, a paz que há na gente. As pessoas pensem que tudo podem controlar, mas genuinamente não somos donos de nada.

Não se deve procurar por respostas.

É uma baita estupidez tentarmos controlar o mundo, crendo em uma segurança completamente falsa. Sabe como isso termina? As pessoas ficam despreparadas para a vida. Quando menos se espera, um terremoto cria montanhas, um raio mata uma árvore que se preparava para renascer no verão, um acidente de caça acaba com a vida de um homem bom e honesto.


Só digo uma coisa: Eu não quero que o mundo acabe. Não quero! Deve haver um destino melhor para nós, humanos.


PS: Foto do post busca simbolizar com uma mera imagem o que é a FELICIDADE para mim.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tem Certeza de que as Pessoas Não Mudam?




Já faz um tempo que estou buscando inspirações para escrever aqui. Alguns acontecimentos caíram-me como uma luva, e eis que agora compartilho com vocês.

Que a "mudança é a lei da vida", eu não duvido. Aqueles que confiam somente no passado ou no presente estão destinados a perder o futuro. Como escreveu Chinarelli, "Se você quer que as coisas sejam diferentes, talvez a resposta é se tornar diferente você mesmo."

Ninguém se mantém igual. Acontecimentos, experiências, erros e acertos, somados ao nosso cotidiano de felicidades e angústias, nos permitem ver nossa capacidade demudança. Na verdade, não trata-se de uma mudança qualquer, mas sim de evolução!

É inevitável... Algumas pessoas mudam para melhor. Há porém, as que mudam para pior. O que torna uma pessoa especial ou não em nossa vida é o rumo que esta mudança toma. Este é o ‘livre ser’.

Acredito especiais estas pessoas que nos fortalecem, nos inspiram a mudar. O motivo não é questionável: pode ser por suas ações, sua diferença, ou pelo simples fato de te dar um desafio. Em determinados pontos, o sentimento que temos por alguém nos faz mudar.

Quem não crê na necessidade de modificar-se por algo, não consegue realizar grandes e significativas mudanças. Não evolui, vive estagnada. Acho que normalmente "mudamos" para seremos de certa forma admirados, seja por n[os mesmos ou por quem nos cerca. O importante e diferencial de algumas pessoas é não buscar uma admiração de um conjunto todo, e sim de selecionar a quem se quer impressionar, selecionar e traçar um objetivo.

“Temos que ser aceitos como somos”: Isso é de fato verdade. Ser aceitos sim, mas acredito isso seja um tanto de comodismo deixar de evoluir por acreditar que deva-se ser aceito como é quando é possível ser melhor, o que não requer um graaande sacrifício.

Não acredito em pessoas que mudem por causa "de" alguém, apenas para impressionar uma pessoa, tentando simplesmente ‘agradar’ e criar uma máscara diante de uma situação.

O sentimento que se cria por alguém quase sempre traz uma necessidade de se mudar algo, isso quando se tem a certeza que tal mudança a transformará em alguém melhor. Mas não apenas melhor para a outra pessoa, mas melhor consigo mesmo.

Acho ridículo quando alguém fala que mudou para alguém, isso dá a impressão de uma mudança imposta, sem ser espontânea. Acredito e admiro pessoas que dizem ter mudado mas mudado por alguém, por algo, por um sentimento inspirado por alguém, mesmo que de fato não tenha alcançado seu objetivo inicial.

Um frande exemplo de sentimento (talvez o melhor) capaz de promover significativas mudanças na vida de alguém é o amor.

O amor próprio é o que dá a cada um a visão da necessidade de valor ou de mudança que se espera ser necessário. Quem não muda a visão que tem dos valores próprios não pode esperar que alguém mude essa visão também.

Não se muda uma pessoa, mas sim o conceito, a visão, a sensibilidade e a necessidade e principalmente os valores.

Se todos os dias fossem exatamente iguais a vida seria um tédio. Se as pessoas continuassem exatamente iguais imagine como seria a vida? Seguramente seria apenas ‘existir’, e de fato algumas pessoas apenas existem e não vivem.

Muitas vezes a questão não é o que alguém está perdendo em permanecer igual, mas sim no que está deixando de ganhar.

Ninguém escapa de mudanças, mude pelo amor, mude pela dor, mude para melhor, mude para pior, mas não mude para alguém. Se for mudar por alguém, mude principalmente por si mesmo. O principal objetivo de estar bem consigo, e o resto é consequência.

Mudar é inevitável; se arrepender é opcional.

(Em alguns casos o ponto não seja mudar e sim acordar...mas isso é outro assunto.)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

SIM E NÃO

Nada como começar um texto inspirada no título de uma música do Nando Reis.


Abordarei neste post sobre a difícil arte de dizer “Não”.

Vou confessar uma falha minha: sempre tive dificuldade em dizer “não”. E por mais uma vez menciono meu pai, que sempre me alertou quanto a isto.“Diga não para as pessoas, demonstre personalidade...”


A questão é: Tenho medo de magoá-las. Quer dizer, sempre tive. Agora, não mais... sim, sempre temos um “pé atrás”, mas posso afirmar que neste quesito já passei para a próxima fase.

Aprendi que para estar de bem comigo não devemos “agradar”. Este é o primeiro passo para irmos ao fracasso.

Além do mais, dizer “Sim” nem sempre é a melhor escolha. Ficamos depois de mau-humor, rancorosos, nos perguntando o porque de não termos dito o que queríamos. As pessoas não são assim conosco, então porque sermos cheios de dedos com elas? Serão elas merecedoras desta consideração? Seguramente não são todas.

Mais uma vez citarei meu pai, que diz “Melhor ficar vermelho na hora do que amarelo pro resto da vida”. E isto é mais do que a verdade. Quantas vezes nos seguramos para não despejarmos tudo o que estamos pensando, e depois ficamos remoendo o assunto, mal dormimos, ficamos de cara feia o dia inteiro, nos arrependemos...e a pessoa nem sabe o que se passa. Pra que isto?

Claro, devemos ter certa dose do remedinho “semancol”. Mas, se me permitem um exemplo, digamos que uma pessoa te peça algo que você não quer fazer. Se você diz sim para esta pessoa, estará dizendo não para você. Concorda? Você estará negando a sua vontade. Pra que isto? Para agradar? Fazer isto para que? Acha que vão te respeitar mais, que você vai se tornar mais agradável? Hmm...boa justificativa. Mas posso responder? NÃÃÃO. Se estas pessoas abusam de você, isso significa que elas te respeitam?? Você sente necessidade de ser aceito por estas pessoas? Hellooooo, eles ABUSAM !

Eu mesma já fiz tantas vezes isto que me irrito só de lembrar. Agora, em determinadas situações, testo meu “não”. Mesmo que eu pudesse fazer...é NÃO. Não interpretem isto como uma pessoa de má vontade, é que estou apenas “ME” testando. Sabe, é legal dizer NÃO. Mais legal ainda é ver a cara das pessoas ao ver você negar algo! (tudo bem, podem me internar)

Falar um NÃO na hora certa dá forças ao nosso próprio ego. Parece que dá uma força tremenda, me sinto inchada, envaidecida... hahahaha. O que importa é dizer do dia em que disse o primeiro não: foi libertador. Ta, não lembro NA MINHA VIDA qual foi o primeiro dia, é pedir demais da minha frágil memória. Mas aqui no trabalho, por exemplo.... “não”. Simples, singelo e devastador. Ta, não foi nada devastador, mas me senti bem. Bom isso, né? Passaram a me consultar mais, a perguntar meu ponto de vista...sou respeitada. Antes de fazerem qualquer coisa, perguntam o que eu acho. Pasmem, sou a mais nova daqui, me chama de “mascote”. Foi uma conquista!

Ouvi tantos nãos na minha adolescência que perdi a conta. Respeitei sempre meus pais, mas como ouvi muito mais não do que sim – na maioria das vezes era não pelo não, sem explicações – os tratava como pais e não como amigos. Tudo bem, estou falando aqui de respeito, apenas (Daqui a pouco inverto tudo, é só eu virar adulta, um instante só). O mais engraçado é que eu não falava não para eles, mesmo que não cumprisse com as obrigações, apenas concordava e fazia as coisas escondido, mas isso não vem ao caso.

No geral, as pessoas odeiam ouvir um NÃO, mas te respeitam. Parece que um “não” bem fundamentado tem mais credibilidade do que um sim. Mais ou menos como se falar sim fosse comum. Por outro lado, quando falamos não dá a impressão que a “coisa” foi pensada. A pessoa que ouve o seu não fica de cara feia num primeiro momento, mas depois que ela pensa um pouco e acaba dando mais valor a você, mesmo que não admita isso nunca. Talvez porque muitas vezes temos que dizer aquele não senão ficamos muito “facinhos”.

QUE CONFLITO !

Precisamos ter paciência...sim?

NÃO!

“Nem tanto ao céu, mas muito menos ao inferno.”

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Desvendando a Teoria da Idiotice Humana


Como meu post anterior sobre “Idiotas” gerou bastante repercussão, e levando em consideração a minha vontade de polemizar, nada mais justo do que continuar com esta linha de raciocínio – afinal, é destas coisas que eu gosto. Eu não sou realmente uma idiota. Você que está lendo também não é um idiota – é? Ninguém é realmente idiota: só às vezes. Posso definir a idiotice como um ato estúpido, porém inconsciente, o que desqualifica todos nós como idiotas. Há pessoas que gostam de ser estúpidas...daí não posso dizer muita coisa. Ou seja: cerveja! Viu, sei ser idiota :D Mas isto foi algo automático, não pude me conter. Mas esta é a pior parte...o arrependimento. Ele consegue ser ainda MAIS idiota.

A idiotice é algo que PODE SER evitado. Mas certas pessoas preferem fazê-la...A idiotice é algo mais forte que você.

Você sabia? Há uma escala da idiotice humana. Sim, escala! Cada um de nós se comunica com pessoas que se situem até dois graus acima ou abaixo do próprio grau. Para os que estão abaixo, rende-se admiração, sempre disfarçada de respeito, para não pegar mal, ou mesmo de inveja; para os que estão um pouco acima, fazem-se concessões. Se a diferença for maior, nenhuma comunicação é razoável; predomina o “ruído”, como diz minha professora de Língua Portuguesa IV, Maria Genny.

Por isso, o constrangimento das reuniões na casa de algum amigo, ou o fato de encontros com mais de oito e menos de vinte pessoas não funcionarem. Forçosamente, haverá um intervalo de idiotice grande demais. Acaba com o idiota 2 sendo chamado de convencido, só porque teve a sorte e o ânimo de ler um livro que ninguém ali conhece; ou com o idiota 7 sendo alvo de gargalhadas incontidas, sem percebê-las, rindo também. Ou com o idiota 5 sendo rigorosamente observado porque está acabando com toda a comida da festa, e ainda está “pagando cofrinho”.

O sistema é complexo e exige detalhamento para o caso de um leitor de idiotice muito alta.

Então, PELO AMOR DE DEUS, seja um idiota consciente, eu sei que você consegue! Faça um esforço e seja consciente nas suas idiotices, pois um idiota arrependido é a pior coisa que existe, principalmente para o objeto alvo da idiotice do idiota. Poupem essas pessoas de lamúrias e lamentações, tentem pensar antes de “idiotarem” [hahaha até eu gostei dessa!]

Você já se arrependeu de algo, né? Sabia! Todo mundo já passou por isso e é ruim, muito ruim. Principalmente quando você
PRECISA estar atento NA HORA DA PROVA, mas o arrependimento come toda a sua consciência, te joga em um estado muito idiota no qual você consegue realmente não pensar em nada, o que é muito ruim, pois a angústia consome a ínfima parte do seu cérebro que talvez ainda pense. Então você procura se agarrar a um fio de consciência que resta e percebe que talvez você ainda consiga pensar. Então você tenta achar alguma diferença nas questões de múltipla escolha e não consegue. Você se desespera, mas então você lembra do barulho engraçado que os personagens fazem quando correm, ou do barulho de um pendrive sendo desplugado (ou de seu namorado imitando isto), e aí fica tudo bem. Ufa, que alívio.

Eu, como idiota consciente assumido (
exceto por incidentes com lanches do MC Donalds), suplico a todos que tenham acesso a esse texto idiota, tentem ser mais idiotas, mas tentem pensar mais também, a vida é idiota, a prova disso é que todos vamos morrer no final, então não desperdice seu tempo criando leis de física, ou estudando compostos orgânicos. Perca seu tempo rindo de como seu irmão imita bem a sua avó (e é MUITO engraçado), ou como um gordo careca dentro do ônibus pode ser estupidamente mais legal que "Zorra Total".

Você não precisa pensar muito, pensar muito é ruim. A maioria das pessoas que pensam muito entra em parafuso, ficam
“lélés da cuca”, começam a fazer idiotices inconscientes, aí já era. Eu quase fiquei assim, mas eu reencontrei o Lonlon (abençoado seja), e ele me salvou disso. Não pense muito, você vai acabar concluindo que a vida é tosca, e que nada vale a pena, essa conclusão é bem verdadeira, mas também é bem idiota.

Idiotice por idiotice, eu prefiro continuar acreditando que a vida é idiota, e que aos idiotas ela pertence, talvez assim eu tenha a idiota impressão de que o mundo é adequado para mim e pra você, que também se considera um idiota.

Obrigado por perder seu tempo lendo meu texto, e não sobre a Eletrostática ou decorando a tabela periódica (
ODIAVA ISSO), agora você talvez esteja mais feliz, ou mais triste. Eu não sei como encerrar esse texto, então eu vou só parar de escrever aqui, ok?

Mais uma coisa, vida longa a todas as pessoas que ainda acreditam que há algum significado em partidas de
Mario Kart no Wario Stadium, ou no barulho que o Yoshi (é assim que escreve?) faz quando engole uma frutinha vermelha (é maçã?).

(Nossa, que final mais idiota!)

Obs: Meu galo na cabeça ta doendo muito. Bati no supercilho de meu namorado. Hahahahahha. Tá, já sei - observação idiota.

Obs 2: Estou em meu trabalho escrevendo um texto sobre “idiotas”. É, eu devo ser mesmo idiota...HAHAHAHAHA.

domingo, 25 de outubro de 2009

The Day Is Coming




Gente, eu sou muito ansiosa. Ansiosa demais para uma pessoa só. Mas até que divirto-me com tal ansiedade...tá, por vezes. E já que esta ansiedade se faz presente neste momento, nada melhor do que postar sobre ela no meu blog, para ver se me acalmo.

Depois de ter a metade de um final de semana reunida com a família, amigos e namorado (porque a outra metade é hoje) estou com foco na semana que vem. Você se questiona ? Será feriado. Até lá há uma semana genuinamente grande com trabalho e estudos para cumprirmos.

Mas o que é a ansiedade? Só pode ser psicológico. Como se explica o fato de algumas pessoas serem tranquilas quando se precisa lidar com o tempo, e outras não? (tempo?vide post anterior)

Ficamos nos desgastando (permitam-me usar esta palavra forte) esperando, esperaaando, aflitos, que uma coisa aconteça. Este sofrimento de algo que está certo por vir, e que não vem. É mole?
Impaciência...
Sabem, por vezes escrevo um post já pensando o que falarei em outro próximo. Isso é o que? A danada da ânsia. Vocês são assim também? Igual a mim, não há como...eu acho.
Até que estou relativamente melhorando quanto a isso, mas a muito o que ser feito. Chego a gelar em certos momentos, sabem? "Será que vai ser assim?" , "Será que vamos fazer tal coisa?" ,"Como isso sucederá?","Mas e se acontecer isso na hora?"...

Aiai...acabo de acordar e estou com este "pique". Se bem que a preguiça nunca me deixa por completo - ela me ama.

Tá. Chega de drama. Sei que há pessoas piores que precisam de tratamento, e não preciso me enquadrar neste grupo. Não necessariamente...hahaha. Contudo, estes pensamentos podem ser catastróficos. As pessoas pensam que "não tem tempo a perder", e acabam por se prender na ansiedade como modo de ...ah, sei lá o que elas pensam. Mas isto nos é uma defesa natural.

Que jogue a primeira pedra quem nunca ficou ansioso na vida. DU-VI-DO. Seja para uma entrevista, um primeiro encontro, uma viagem que não chega, uma prova que você precisa fazer para passar de ano, um presente que você está prestes a ganhar, uma data especial...ânsias. A frase"Tô ansioso(a)!"já foi proferida da boca de todos os seres humanos. Tá, pelo menos pessoas a partir de 10 anos já disseram isso.

Mas cuidado! Esta ansiedade pode gerar alguns males. Exemplo? Isto vai desde o ato de "roer as unhas" até a síndrome do pânico, gerando depressão, fobias, stress, agonias, tremores, sudorese...ufa.

Posso dar uma dica?

Vamos nos acalmando...relaxa.

sábado, 24 de outubro de 2009

O Tempo




Não estava muito afim de escrever hoje, mas em consideração aos meus fiéis leitores, cá estou eu.

Hoje fui assistir uma peça teatral que abordava sobre o tempo. Após refletir muito sobre, desejo abordar um pouco a respeito de minhas conclusões.

O que é o tempo para vocês?

Um dos personagens, logicamente com outras palavras, disse o seguinte: Se tirarmos tudo o que vemos, não focarmos em relógio, nem no Sol ou na Lua, nem nos cabelos crescendo, nem nas flores e plantas brotando, nas unhas...nada. Se não tivermos nenhum destes aspectos como parâmetro, saberíamos dizer o que é o tempo?

O tempo não é nada. Na verdade, ele é tudo, mas comparado ao que vivemos, ele não é nada. Enrolado? Talvez.

A peça em si não me atraiu muito, mas gostei de pensar sobre a vida, o tempo, o tictaquear (permitam-me criar este verbo?) de cada momento. Será que vemos mesmo o tempo passar? Não seria muita ousadia dizer que 'perdemos tempo'?

O tempo nada mais é do que nosso sentido interno, o que nos move e dá rumo às nossas vidas. Mas ele existe? Estamos MESMO presos nesta simetria entre passado e futuro? O tempo não volta. Posso definir " tempo" como sendo uma sucessão de eventos marcados pela casualidade, e a maioria deles é irreversível. Não se pode entendê-lo. Nos sentimos impotentes, talvez. Como dizia Cazuza, "O tempo não pára"...não mesmo.

O tempo passa depressa demais, e em algum momento da vida veremos que deixamos de lado o que realmente nos interessa em troca de algum reconhecimento. Absurdo fazermos isto conosco. Um absurdo maior é não percebermos isso a tempo de poder fazer algo que realmente importe para nós, antes de mais nada.


SALVE, SALVE.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Idiota!


Nada melhor do que apreciarmos um idiota, não é mesmo? Embora odiado por uns, é procurado e até adorado por outros. Isto mesmo. Há pessoas (ainda mais idiotas) que procuram esses seres energúmenos.

O idiota surgiu na época da pré-história e a cada século que se passa vem se aperfeiçoando com sua idiotice e marcando presença durante a história de vida humana.Essa raça pode estar em qualquer lugar, e não se sabe ao certo a origem: genética, aleatória ou hormonal?

Posso ser sincera? Você é um idiota. A pessoa que escreveu isso também. Todos temos nossos momentos, e agora exponho o meu fazendo este texto idiota.

Citarei alguns exemplos peculiares de gente idiota:

- Aquele otário que sempre age como se não entendesse nada, mesmo quando está claro que até um mamute entenderia;

- Um imbecil que nunca tem assunto nenhum e fica inventando coisas;

- Uma pessoa que passa o dia inteiro no PC;

- Pessoas que enchem a mensagem de emoticons;

- Aquele retardado sacana que finge não achar graça de nada para parecer o “cool”

- Aquele trouxa que acha que postando várias mensagens seguidas vai conseguir chamar a atenção

- Quem se acha o “espertalhão” mas só faz asneira, e se julga o pseudo-intelectual dono da verdade

- Seja carente: declare sua necessidade de amigos e de amor.

Lição I : “Oiiiiiiiiiiiiiiiii! Eu sou um(a) Idiota”

Essa lição é muito importante. Preste atenção: Todos os idiotas gostam de aparecer. Portanto, sua primeira apresentação deve e seguramente será idiota. Nela você será reconhecido ou não como uma babaca.

Lição II:

Nunca entenda. Sempre pergunte.

Ninguém pode te banir por perguntar, correto? Então abuse. Pergunte sem medo, tudo o que passar pela sua cabeça. Vai na fé. (IDIOTA!)

Lição III:

Poste tudo o que vier na sua cabeça. Tire fotos, muitas fotos, e poste também. Floode muuuito.

Lição IV:

Comentários. Fale sobre suas próprias atitudes, seus próprios textos. Mesmo que você não tenha absolutamente nada a acrescentar, é sempre de bom-tom para um IDIOTA lançar um “É mesmo?” ou um “Concordo”. Poste risadas (Somente claro, se você for um idiota do tipo "bobo-alegre") depois de qualquer coisa que se assemelhe vagamente com uma piada.

Lição V:

Frases e pensamentos. Copie e cole do google todos os pensamentos que você achar “bonitinho”, mesmo que você não entenda o seu real significado.

Lição VI:

Fale o que ninguém te perguntou. Invente situações em seu cotidiano para alguém possivelmente idiota acreditar.

Lição VII:

Se faça de desentendida. Não cola, mas pode fazer – afinal você é idiota.

Lembretes:

Um idiota jamais deve achar outra pessoa idiota, pois ele está mergulhado na sua própria idiotice. Quer fazer alguém parar de ser idiota?

1)Dê um soco

2) Se não adiantar, jogue cerveja na cara dela

3) Ignore-a

Esta terceira geralmente costuma ser a melhor, caso você queira se divertir às custas de um idiota. É ai que ele fica mais nervoso na tentativa de chamar sua atenção, e faz mais asneiras. Pode puxar conversa, para ver até aonde esta pessoa consegue ir, mas cuidado para não ser visto como um idiota² por dar ouvidos a mesma.

Registrando-se como um idiota:

- Nicks cheios de números e pontos, sem nenhum motivo específico.

- Nicks praticamente ilegíveis, como “¤´¯`•»P®¥§¢¥|_@....”

- Mensagens incompreensíveis para amigos/usuários/pessoas* são recomendáveis, principalmente se emoticons forem apresentados. Solte a franga!

Curiosidades de um idiota:

A não tem som de u.

Ovo ao contrário é ovO.

O Bob Esponja é gay.


Você acaba de perder tempo com um post idiota.

Parabéns J

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tudo do Avesso



Já reparou como fazemos certas coisas ao contrário?

Eu sou um baita exemplo disso, segundo meus pais. Nem pretendo enumerar nada, mas quero falar de uma coisa em especial hoje: quero falar sobre ouvir, calar, falar…coisas que, por vezes, eu mesma não sei fazer com excelência. Engraçado que ontem eu já tinha esboçado este post, mas alguns fatos me comprovaram mais uma vez que eu devo publicá-lo, não para fazer volume, mas para ver se eu melhoro...hahaha.Ainda bem que o deixei arquivado.

Na volta da faculdade, eu não parava de falar. Talvez por felicidade de mais uma vez encontrar meu namorado, a me esperar, mas o fato é que eu não calava. Contava euforicamente o que meu dia me proporcionou, as sensações de cada momento, as alegrias, as raivas, as sessões de foto, bom...tudo. E as palavras chegavam a se atropelar. Posso tentar justificar-me dizendo que, chegando em casa, todos estão dormindo, e ninguém me ouve [coitada]. Ou que acordo em um horário que as pessoas já estão atarefadas demais. Bom, deixa para lá.

Engraçado a imagem que passamos para os outros. Às vezes é igual a que temos de nós mesmos, outras vezes é completamente diferente.

Posso te pedir um favor? É legal, vai. Vamos lá: Pare de ler esse texto agora e vá até seu espelho. Não, nada de fazer terapia, apenas olhe para você e me responda o que vê: Quantas bocas e quantos ouvidos? Pode ir, eu espero…

Pronto? Então vamos em frente. Se tudo estiver correto, você deve ter dois ouvidos e uma boca apenas, acertei? E isso quer dizer o que? Eu te respondo: Que deveria escutar mais e falar menos.

Contudo,seres humanos que somos, agimos de forma contrária, falando mais e escutando menos. Ok, temos que ter opinião, e é claro que nem todo mundo as possui. Há os chamados “seguidores dos outros” [o que não tem nada a ver com Twitter] e pouco se importam em questionar o que lhes é dito. Mas para questionar, aceitar, seguir ou seja lá o que for, é preciso antes de tudo, escutar. Isso é uma arte. E para poucos.

Eu mesma, a Fernanda Martinelli pessoa física, sempre fui de falar muito, ter síncopes, chiliques, mas… – sempre tem um “mas” – sou mais de falar para os outros sobre os problemas deles do que de mim mesma. Por que? Simples. Não conheci ao longo da vida muitas pessoas capazes de me ouvir. E olha que eu nem sou de exigir uma resposta, muitas vezes me contentaria apenas com alguém capaz de silenciar, ou até… capaz de escutar meu silêncio. Sim, isso mesmo que você leu, às vezes nem queremos que escutem nossas falas, queremos que escutem e entendam nosso silêncio.

Em vários momentos quando vamos falar de algo que nos incomoda, somos logo interrompidos. Tipo… você fala que está com dor de cabeça, a pessoa te interrompe e fala que a dor dela é maior. Parece até competição. Em suma, sempre tive dificuldade de encontrar eco quando falo dos meus problemas, quando tento descarregar o meu peso extra…e me calo.

Em meu trabalho tenho, teoricamente por obrigação, que ouvir mais do que falar. Mas é claro que isso só em teoria, por um simples motivo: Quem me procura não está fazendo isso sem motivo. Sabendo disso, eu acabo por me sentir a vontade, escutar tudo o que eles tem a me relatar para depois escrever minhas matérias. Não impor, e sim falar, discutir os problemas de forma profunda, fazendo uso da empatia e do bom senso. E certas vezes, descubro que meu silêncio ajuda muito também.

Ouvir problemas não é fácil. A tarefa é árdua, porém gratificante pelo simples fato de que eu entendo que é justamente isso que está faltando nas relações, sejam elas de qualquer natureza: Ouvir o outro.

Para quem procura ajuda deve ser delicioso perceber que está sendo ouvido. Por mais simples que um problema possa parecer aos olhos de quem escuta, para quem fala um ‘probleminha’ pode ser um monstro. E colocá-lo pra fora é, em certos momentos, um desafio grandioso. As pessoas não querem escutar, querem falar. A coisa se complica porque para quem está com o problema, a necessidade é de falar e não de ouvir. E como já disse, todo mundo fala mais que a boca.

Há problemas que são difíceis de resolver. Mas para quem os tem, só o fato de colocar pra fora já é um alívio. E se alguém escuta, já está ajudando e muito. Entenda-se por escutar, absorver, entender, ouvir de fato.

O que isso quer dizer? Bem… se você pensar nisso um pouco, poderá entender melhor que às vezes um amigo te procura porque precisa do seus ouvidos emprestado, para te contar algo e sem nenhuma necessidade de ouvir sua pregação, ele quer apenas desabafar.

Temos que ter consciência de que nem sempre o que falamos ajuda e como toda e qualquer relação é e tem que ser de mão dupla, um dia você ouve, noutro você fala.

Essa questão pode ser resumida assim: Tudo o que tem que existir entre amigos, família, casais e colegas de trabalho é apenas um ponto: Troca. E é bem possível, por que não dizer necessário ou viável, trocar palavras por silêncio.

Pronto, podem falar.