terça-feira, 30 de março de 2010

Michael C. Hall, protagonista da Série “Dexter”, se cura de Câncer


Confesso que vibrei ao ler esta notícia. Já havia postado aqui textos a favor deste ator, que protagoniza com excelência a série “Dexter”, transmitida desde 2006 pela tv americana no canal ShowTime, e aqui no Brasil, desde 2007, pelo FX Brasil. Estava realmente aflita, preocupada em saber sobre o estado de saúde de nosso querido “Dexter Morgan”, papel interpretado pelo ator Michael C. Hall, que, nestes últimos meses, lutava contra um câncer no sistema linfático.

Praticamente curado, Dexter - ops -, Michael Hall retorna às gravações agora, em abril. Assim, a 5ª temporada de Dexter irá ao ar em tempo previsto. O retorno da trama começará do momento em que Dexter ainda sente as repercussões das ações realizadas por Trinity Killer, assassino com tem teve um envolvimento longo e vagaroso, tendo que lidar com questionamentos da polícia de Miami e adaptar-se à sua nova vida- sem Rita. Isso aliás foi um baque para todos que, assim como eu, achavam que tudo ia terminar em pizza, com o Trinity morto, filhos na Disney e Rita o esperando para viajar em uma segunda lua-de-mel. ISSO é Dexter. Fico ansiosa, como fã verdadeira que sou, para a nova temporada, com o trunfante retorno de Michael nas telinhas.

Que bom! Foi de partir o coração vê-lo receber o Globo de Ouro 2010 como melhor ator, e tendo que improvisar com uma touca preta -devido à quimioterapia-, como sua primeira aparição pública após diagnóstico. Isto emocionou a todos os presentes no evento, principalmente seus colegas de gravação, que em lágrimas lhe aplaudiram de pé.

Muito merecido!

Em Busca da Geléia Perdida

"Quando Alice estava tomando chá com o Chapeleiro Louco,ela notou
que não havia geléia.Pediu, então,geléia,e ele disse:"A geléia é servida dia sim dia não".Alice reclamou:
"Mas ontem também não havia geléia !"Isso mesmo, respondeu o Chapeleiro Louco."A regra é esta:geléia sempre ontem e geléia amanhã, nunca geléia hoje...porque
hoje não é ontem nem amanhã!".

Enviado por Marcelo Gama, retirado de “Alice no País das Maravilhas” (título original Alice's Adventures in Wonderland) de Lewis Carroll, 1865.


“...e é assim que estamos vivendo.Geléia ontem, geléia amanhã nunca geléia hoje.E é aí que está a geléia!Assim você apenas imagina; vive em um estado dopado, sonolento
nós esquecemos que este é o único momento real.E se quisermos ter algum contato com a realidade, temos que acordar aqui e agora.”


Cada dia temos uma geléia diferente. Cabe a nós saboreá-las e fazermos as combinações necessárias para que o prato fique ainda mais apetitoso. É aconselhável também variar seu sabor: há opções de geléias diet e light, para os mais cautelosos e moderados. Mas sempre há uma geléia esperando por você. Saia já deste pote de geléia vencida! O banquete está aí para que você possa se servir.



Pense, medite e acorde.

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Cabeça Vazia, Oficina do Diabo"


Já dizia meu pai.

E lá vem o embate de consciência.

Ócio.

Me delicio nestas horas.

Gosto de parar e refletir. São as horas de prazer destinadas à escrita.

Não gosto de defender ninguém quando não se está com a razão. Digo sim que “o povo brasileiro não é inteligente”. Não, não é. Refiro-me ao conjunto. Desde vizinhos, populares, estudantes, celebridades, políticos, funcionários públicos, empresários, donas-de-casa. Uma nação absorta de concepções.

Impera o sensacionalismo. Tudo se mostra muito mais nítido quando visto na escuridão, talvez por se usar os olhos mais atentos. Gosto de interpretar o pensar das pessoas.

O que esperar de um lugar onde existem milhões de indigentes, e os graduados não possuem emprego garantido? Porque só os ricos se dão bem?

A pessoa que conheça um pouquinho a História do Brasil e a de outras nações compreende como o nosso contexto não é nada complexo - pelo contrário. Somos totalmente previsíveis. Todo este progresso, toda esta mídia PARCIALÍSSIMA, membros aparentemente defensores da justiça, como vemos atualmente o julgamento interminável dos Nardoni, que mataram a filha Isabella jogado do 6º andar de um prédio da Zona Norte de SP. Como engolir o que se vê na TV ou nos jornais? Nunca vi tamanha afronta à inteligência humana. Tenho realmente medo do que virá. Medo do futuro próximo em que entrarei neste combate.

A verdade não está na boca das pessoas, mas sim em seu cotidiano.

Subestimo sim. Sei avaliar as pessoas. Conheço diversos perfis. Alguém que não possui a capacidade de colocar em linhas seus pensamentos não é digno da palavra ‘capaz’.O amor é muito bom, mas não é tudo. Devemos estudar para sermos alguém, andar com nossas próprias pernas, e não sermos ‘carregados’ por ninguém. Não nos basear nos outros. Um texto feito por outra pessoa nunca vai lhe descrever, embora acredite que se enquadre em seu perfil. FAÇA VOCÊ ! E tente fazer melhor.

Caso contrário, estagnada estarás, amparada no colo alheio, e sempre haverá alguém (muitos) melhor que você. A vida não é assim. Passarão por cima, e bem facilmente. Enquanto se perde tempo, outra pessoa da sua idade está estudando para te roubar o emprego lá na frente. Passaremos por cima. Passarão. Cada vez está mais difícil um lugar ao Sol. O que fizeste de investimento para seu futuro?

Mas, para que falar se alguns possuem ouvidos surdos, não é mesmo?

As pessoas não perdoam.


I WANT TO RULE THE WORLD !


“Falta de ocupação não é repouso; uma mente absolutamente vazia vive angustiada.”

Só coisas.


Por vezes, coisas acontecem sem maiores explicações.
Não há aparente motivo.
É como se elas precisassem disso para acontecer.
Sabemos que não, ninguém espera por niguém, bem como ações não esperam por mais ações... e em um minuto, tudo acontece.
Em um minuto, pessoas nascem.
Em um minuto,pessoas morrem.
Em um minuto se salva, em um minuto se mata.

E nem precisa de tudo isso. Tudo?

Para você, um minuto é muito? É pouco?
O que fizestes no minuto anterior?

Quando se para pra pensar e entender o sentimento e a razão da vida, nos damos conta de que não somos nada. "Nada" quando o objetivo principal é ser feliz. Por que é tão difícil? O que te impede? Você tem tempo pra felicidade?

ALGUÉM TEM TEMPO? Quanto?
Me diga quem saiba.

Acho que esse é o segredo da vida: O Tempo!
Um minuto de tempo!

Se você tivesse mais um minuto, acreditaria em mim? Você saberia o que eu sinto? Você sabe? Você soube?

Mas não é assim, o tempo passa, e tudo acaba! Parece justo? E quem pode decidir o que é certo?
Eu só tenho medo de ir, sem que saibam que o que eu sinto é pra sempre. De resto, nada temo.

Por isso, onde estiverem, parem o que estão fazendo e olhem para mim!


Pai, mãe, Gabriel, Allan, Jéh, Zeca, Jô, Tiati.Vovó Margarida, saudosa. Lili !



Obrigada por cada sorriso, cada abraço, cada palavra!

- Lili, obrigada por ser nossa mascotinha. A melhor e a mais linda.


A você, leitor, obrigada por este 'um minuto' em que me concedeu a palavra.

Em determinados momentos sentimos necessidade de dividir, repartir situações com os demais. Hoje vivenciei um fato que achei no mínimo interessante. Estava eu percorrendo a mesma cotidiana trajetória
“casa – trabalho”, mergulhada em meus pensamentos, observando pessoa por pessoa. Gosto de fazer isso, de ser crítica e analítica, fingir-me invisível e só permanecer quieta, somente “estar”, e não “fazer parte” da cena.


Observava pessoas no ponto. Observava o caminhar até o ônibus. Atentava ao modo com que elas esperavam: algumas aflitas, seguramente por estarem atrasadas. Outras mais tranquilas, sem deixar transparecer alguma expressão em seus rostos que pudesse denunciar seus estados de espírito. Algumas alegres, a conversar. Outras mais sérias, por alguma razão que foge de meu saber. Uma senhora já conhecida pedia esmolas, transitando por entre os que ali permaneciam. Não sei lhes dizer o motivo, mas ela não me parece ser boa gente.
Passaram 1... 2...3 ônibus que me serviam. Continuei a observar. Estava gostando de ficar ali, prestando atenção em todos, como uma fiel espectadora. Começava a me atrasar; deveria tomar a próxima condução.
Eis que o veículo chegou. Subi as escadas. A esta altura, a mochila que carregava parecia duplicar seu peso, devido a tanto tempo de pé com ela apoiada em um dos braços. Atrapalhei-me na hora de passar a roleta. Minha locomoção era dificultada pelo fato de não conseguir me apoiar ou me agarrar às barras de ferro, devido ao livro que carregava em uma das mãos e a mochila na outra, somando-se ao fato de o ônibus já estar em movimento.
Contudo, ainda queria ser a espectadora. Acomodei-me ao fundo do veículo, visto que as primeiras poltronas já estavam ocupadas por outros passageiros. Sentei. E mais uma vez me atrapalhei. De espectadora passei a ser a principal... e como eu odeio isso.
Ao sentar, com todas as bugigangas em meu colo, deixei cair o cartão de passe. Sim, ele caiu. Não, espere! Não caiu pela janela, mas sim entre as poltronas. Calmamente, abaixei a cabeça tentando identifica-lo. Nada. Me movi mais um pouco, com a cabeça de um lado para o outro. Onde diabos estaria meu VT ?
O passageiro sentado ao meu lado, daqueles que eu normalmente teria preconceito por ser “capiau véio”, notou o ocorrido. Levantou e tentou auxiliar-me na busca.

-Alíí, óóhh, moça! O danado caiu alíííí !

Senti pena do coitado tentando ajudar-me, e um remorso por de início te-lo julgado mal. Bom, na verdade não senti nada disso, mas vamos continuar.
Tentei alcançar o cartão. A mochila em meu colo caia de um lado para o outro no balançar do veículo. Estava ficando ligeiramente nervosa.
Não conseguia. Era muita porcaria no meu colo! E para ajudar, a merdinha (desculpem o palavrão, mas só de lembrar já me dá nos nervos) caiu num local praticamente inacessível entre meu banco e o do passageiro detrás.
Mais gente. Estava uma bagunça agora. Queriam resgatar meu cartão de qualquer jeito. Dava vontade de falar “ahh gente, não precisa não, deixa ele ai”. Eu, de mera observadora, passei a ser a pobre mocinha da novela das 20hrs em busca do seu objeto. GRRRR !
Levantou uma moça lá do fundo falando “tenta pegar por aqui”. Dei um sorrisinho inibido, mas pensando “Cala a booooca, não se mete – o cartão é MEU !”. Tá, ela queria ajudar, não posso ser tão antipática. Ela não tem culpa de minha feia mania.
Um senhor agora também apontava o bendito bilhete. Para que tanta algazarra?

O cara ao meu lado se debruçava para frente, esticando a mão para baixo do banco, e soltando um “aii, aii, to quase pegando” . A mulher dizia “Isso, moço, mais pra direita.

Não gosto de ser o centro das atenções. Não mais, pelo menos.

Fiquei com muita vontade de rir.
As pessoas são mais gentis do que eu pensava. Ponto positivo para os seres humanos.
De observadora, passei para protagonista, mas mesmo assim espectadora. Bom, o protagonista na verdade era o cartão, né?

Fiquei intrigada. Para que tanta prestabilidade? Ninguém me conhecia, e eu não pedi para ninguém pegar meu cartão. Mas mesmo assim, unidos, se prontificaram a fim de resgata-lo para mim.

Falei :Para que fizeste isto, ó gajo? Devo agradecer-lhe”.

Brincadeira, foi assim:

Oh, tão nobre capial, muito obrigada”.

Tá, tudo bem, a fala poderia ser esta, mas não foi.

Lancei um simples “Obrigada”, esboçando um sorriso em meu rosto.

Deixei todos para trás, pois enfim minha hora de descer chegara.

Hoje eu aprendi uma coisa nova.

imagem retirada de : http://nickmartins.com.br/atualidades/wp-content/uploads/2009/12/k-bus-color.png

quarta-feira, 24 de março de 2010

It's Getting Better All the Time

Eu mas eu = MAIS EU.

Gosto mais de mim agora do que antes.
Me sinto mais eu hoje do que antes.
O que eu era antes? O que sou agora?
Sou melhor agora.
Pronto.
E quero um futuro tão bom quanto o passado. Quando eu era criança tinha um futuro feliz.
Hoje isto se repete. Hoje sou feliz. Sinto finalmente que sou.

Me prometeram tamarindo sabor pitanga, bem como uma cama na varanda... Nada disso vai voltar. Nada disso veio.

Brincos de bolinhas, blusa colorida, calça preta.

Aquela mania besta de rir por papel e fazer o papel do riso. De esperar perto do alfabeto grego o amigo tonto do short curto, a amiga boba da mochila grande, a lesada viciada em "canetas".

Aquelas nojeiras asquerosas de doce de leite no salgadinho e aquele choro repleto de angústia pós-rejeição. Alguns km a pé atrás de uma água de coco e engasgar quase até a morte.

Discussões por filmes, brigas por bandas, guerras por livros, competições na quadra de esportes, desentendimentos por atenção. Reconciliação por carta, pássaros sendo alvejados.

Matanza, (Dostoiévski perdido aqui), Ramones, Carbona, Nando, Bee Gees, Beatles, Arctic Monkeys, JBJ, The Cranberries, Bryan, Aerosmith. Outras. Não me recordo agora. Palavras ditas sem o tom certo. Frases não ditas. Abraços não dados. Dados não jogados. Sorte não lançada. Rota não traçada. Trilha não trilhada.Pé de guerra.



Todos passam por isso.
Eu passei, venci, lutei.

Um amor finalmente apareceu, dando novo rumo a tudo isto.

Hoje estou aqui – FELIZ.
Consigo tudo o que quero, isso me torna ainda mais forte e destemida.


It's getting better all the time

I used to get mad at my school (No I can't complain)
The teachers who taught me weren't cool (No I can't complain)
You're holding me down (Oh), turning me round (Oh)
Filling me up with your rules (Foolish rules)

I've got to admit it's getting better (Better)
A little better all the time (It can't get more worse)
I have to admit it's getting better (Better)
It's getting better since you've been mine

Me used to be angry young man
Me hiding me head in the sand
You gave me the word, I finally heard
I'm doing the best that I can

I've got to admit it's getting better (Better)
A little better all the time (It can't get more worse)
I have to admit it's getting better (Better)
It's getting better since you've been mine
Getting so much better all the time
It's getting better all the time
Better, better, better
It's getting better all the time
Better, better, better

fim :)

terça-feira, 23 de março de 2010

22 DE MARÇO : DIA MUNDIAL DA ÁGUA



Sempre fui uma adepta ao não desperdício de água. Desde cedo aprendi a importância que este elemento natural têm sobre a vida dos seres humanos em nosso planeta. Sendo assim, busco a preservação do meio ambiente redobrando minhas atenções, de modo a poupa-la.

Ontem, dia 22 de março, foi o Dia Mundial da Água. Embora estipulada esta data, criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1992, a comemoração deve ser feita nos outros 364 dias do ano, e nós, como eternos utilizadores deste bem natural, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para sua preservação e economia.

Uma pergunta que muitos se fazem neste momento é: Porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que 2/3 da Terra é formado por este precioso líquido?

Simples. Somente cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é própria para o consumo. E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída pela ação predatória do homem.

Esta situação é alarmante, pois em umfuturo próximo, poderá faltar água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

Para não faltar, a ordem é poupar!

Bom, se me permitem, sugestões não faltam:

- Não jogar lixo nos rios e lagos.

- Economize água em suas atividades cotidianas

- Ao escovar os dentes, molhe a escova e depois feche a torneira. Só volte a abrí-la para enxaguar a boca e a escova. Você economizará 16.425 litros de água por ano!

- Banho: Enquanto utiliza o shampoo, desligue a água. Aproveite o período de calor para se ensaboar com o chuveiro desligado. Não demore no banho! Gasta água e energia elétrica. 78% da água que consumimos em casa é usada no banheiro.

- Reutilizar a água em diversas situações.

- Só ligue a máquina de lavar roupas quando ela estiver bem cheia. Faça o mesmo com a lava-louças.

- Limpe a calçadas com a ajuda da mangueira. Para melhorar ainda mais, não "varra" quintais e calçadas com esguicho, use a vassoura!

- Não utilize o vaso sanitário como lixeira e só dê descarga quando necessário.
- Respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

DICAS:
- Preste atenção no consumo mensal da conta de água! Você poderá descobrir vazamentos que significam enorme desperdício desse recurso natural! Faça um teste: feche todas as torneiras e os registros da casa e verifique se o hidrômetro (aparelho que mede o consumo da água) sofre alguma alteração. Em caso afirmativo, o vazamento está comprovado!

Tempo de decomposição de materiais usualmente jogados nos rios, nos lagos e no mar.
- Papel - de 3 a 6 meses
- Pano - de 6 meses a 1 ano
- Filtro de cigarro - 5 anos
- Chiclete - 5 anos
- Madeira pintada - 13 anos
- Nylon - mais de 30 anos
- Plástico - mais de 100 anos
- Metal - mais de 100 anos
- Borracha - tempo indeterminado
- Vidro - 1 milhão de anos


Faça sua parte! O planeta agradece.

I WANT TO RULE THE WORLD !


Welcome to your life,

There's no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behaviour
Turn your back on mother nature

Everybody wants to rule the world

It's my own design
It's my own remorse
Help me to decide
Help me make the most of
Freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever

Everybody wants to rule the world

There's a room where the light won't find you
Holding hands while the walls come tumbling down
When they do I'll be right behind you

So glad we've almost made it
So sad they had to fade it

Everybody wants to rule the world

I can't stand this indecision
Married with a lack of vision

Everybody wants to rule the world

Say that you'll never, never, never, never need it
One headline, why believe it?

Everybody wants to rule the world

All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever

Everybody wants to rule the world.

Na vida, quem perde o telhado recebe em troca as estrelas.

Sempre busquei o ceticismo para me preservar, mas vira e mexe me pego sendo surpreendida por alguma coisa.
Tento ser sempre a pessoa mais discreta do mundo, mas sempre acabo dando alguma bandeira e exagerando em minhas ações.
Eu sempre quis ser independente e individualista, mas descobri que sou absolutamente dependente dos meus poucos, bons e necessários bens.
Sonhei em trabalhar em algo que gerasse bastante bufunfa e acabei estudando uma coisa que me fascina, porém que nunca vai me deixar rica. Bom, é melhor não duvidar ;)
Eu queria ser disciplinada e centrada o tempo todo, mas sempre me disperso com alguma porcaria.
Queria eu ter uma alimentação mais regrada e fazer mais exercício físico, mas é muito difícil não me render às tentações de passar o final de semana com as pernas pro ar, após uma semana de correria, além dos prazeres gastronômicos, especialmente chocolate.
Já cortei o cabelo com minhas próprias mãos e depois me dei conta de que queria poder jogar as madeixas de um lado pro outro.
Já fui chamada de louca umas 623525387563287 vezes e hoje eu paro e penso: será que eu sou mesmo?
Descobri que quando estou com raiva faço coisas que até Deus duvida. Tem um lado meu que (desculpem admitir) é muito mau, e tento conviver com ele pacificamente, de preferência adormecido.
Gosto quando me subestimam: é como um combustível que me dá mais ganas de passar por cima de quem pensou assim.
Já me surpreendi comigo mesma, com minhas intuições e com meu espírito de batalha e persistência. Conquistei tantas coisas que tenho orgulho de mim e me dá desgosto ver pessoas que não correm atrás de seus objetivos.
Lastimo os eternos espectadores, que merecem minha compaixão e não meu temor. Enquanto eu estudo, ele se preocupa com minhas notas. Enquanto eu tiro meus diplomas, ele vive o medo de meu sucesso no futuro.
Eu já tomei um milhão de decisões e depois voltei atrás, às vezes por mudar de ideia e às vezes por fracassar mesmo.
Eu já disse NÃO querendo dizer SIM e também já disse SIM querendo dizer um NÃO bem grandão.
Eu tinha desistido do amor e acreditava que as pessoas se juntavam por uma série de conveniências que nada tinham a ver com romantismo, até que o AMOR surgiu como mágica. E eu que nem acreditava em magia...

Ps: PÁ. raiariirairaiarirairaiari.

segunda-feira, 22 de março de 2010

I can´t stand this racket.

Um acordar cheio de sono.
Fui dormir sem vontade, acordei cansada.
E agora estou aqui, como uma integrante da Zombieland, fazendo de tudo para abrir os olhos.
Busquei em minha gaveta alguns remédios, mas em todos os efeitos geram sonolência. E eu me pergunto: e agora?

"Deve-se dormir oito horas para acordar em forma."

...and they called her a psycho.

terça-feira, 9 de março de 2010

A 3ª flor da minha vida.


Sentada em minha mesa, busco trabalhar.
Ouço, então, um leve ruído em minha frente: ela desaba. A flor que outrora havia recebido estava caída sobre a mesa. A água dentro do copo que até então ela absorvia esparramava-se pelo isopor, banhando tudo ao redor.
Mais que depressa, a envolvi com minhas mãos, tentando ajudar-lhe. A flor estava machucada. A parte superior de seu cabo se envergava, demonstrando que já se tornava difícil seu sustento. Era tão linda...
Embora suas pétalas estivessem magoadas; embora suas cores não fossem tão vermelhas como antes, ela permanecia linda.
O ambiente alegrava-se só por sua presença. Era o mais belo dos enfeites de minha mesa.
Agora, a observo. Estava disposta entre os teclados que agora digito e meu corpo. Tão suave, tão frágil flor.
Suas folhas estavam enrugadas. Seus espinhos ainda permaneciam, porém alguns até pareciam de borracha, não mais conseguindo causar dor em quem tentasse lhe ferir.
Sei de sua agonia, reconheço seu sofrimento ao relutar contra a força que te leva a murchar. O que posso eu fazer? Quero te ajudar, sinta-me. Sinto agonia ao te ver adoecer.

Tenho medo de te tocar e causar alguma reação. Tenho medo de ferir o antes já machucado. Vou te deixar em paz, e só observar. Vou deixar que tudo flua naturalmente, sem dor, sem mágoas.

Gostaria que jamais me deixasse, És o representar da pureza, da felicidade,o que colore os papéis ao redor. És tão linda, por favor, não me deixe.

Ficaste tão pouco tempo em minha companhia... penso que, caso estivesses aonde foste plantada, seguramente estarias bem, linda, viva. Não aqui. Não em uma mesa. Não dentro de um copo descartável.

Tirei uma foto. Quero registrar-te. Quero guardar na lembrança a terceira flor que recebi em minha vida. És importante, és terceira, és “3”. Surpreendo-me ao ver que, na foto, mas pareces dar os últimos suspiros. Pareces mesmo como algo que se despede. Transmites dor.

Obrigada por ter sido minha, mesmo que só por um momento.

Não! Não me deixe, fique comigo.
Vou cuidar de você. Também quero cuidar de mim.
Por favor, cuide de mim.
Associo-me a ti, óh, Flor.

- É por esta razão que não gosto de receber flores =/

...e um beijo lhe dou.

quarta-feira, 3 de março de 2010

A que Mundo Pertenço?

Este texto em verdade seria sigiloso. Porém, a pessoa para qual o destinei sentiu necessidade de que eu o publicasse. Então, dedico-o para a pessoa dos mais belos olhos.

[...]
E então, meu olhar se vê fixo em um rosto sereno e silencioso, mas ele não me é indiferente. Há algo nele que me chama a atenção, algo nele me perturba. No fundo, parece questionar-me, afinal, quem sou. Porque errei tanto, porque fui quem eu não gostaria de ser, porque tanto me puni. E então, tive coragem para encará-lo. Voltei-me diretamente para as pupilas, e então percebi o pq daquele rosto tanto me perturbar.

Estava olhando para alguém como eu. Que pensa diferente, que não faz parte deste mundo.

Quantas felicidades existem? Quando um rosto sorridente dirá a mais sincera verdade: “meu Deus, estou só, olhem para mim!” Até quando?

Por vezes, noto em mim tamanho desequilíbrio que não sei como me portar. A rotina desgastante por um pouco de dinheiro. A falsidade e a falta de caráter de algumas pessoas. Os olhos sérios e já esgotados dos mais velhos. Esquinas frias, duras e cinzentas. O morador de ruas frente a uma caixa vazia de sapatos, pedindo ajuda (R$). Vantagens, poder, corrupção, mediocridade. O “amor obrigado”. Amor? Não, obrigado.

Ter um jeito correto de pensar e agir me aterroriza. Perde-se liberdade pelo fato de eu não pensar igual e não ser aceita se não pensar como os outros. Palavras de intenso significado agora possuem sentidos miúdos, tornam-se pequenas e insignificantes.

Há espaço ainda para o olhar romântico? A liberdade de expressão? A espontaneidade? Quero ter um mundo em que somente estejam estas pessoas. Por onde andarão elas?

E então, volto-me novamente para aquele rosto silencioso, doce e ao mesmo tempo perturbador que não me era indiferente. Havia nele luz distinta e inexplicável, que me dizia que ele também chegou a ficar perturbado com minha presença. Afinal, ali era estava uma identidade que se deixou perceber.

Aqui e ali encontro pupilas assim: leais - porém questionadoras; ambiciosas,contudo generosas; doces mas com um saboroso tempero picante. No fundo, somos todos almas sedentas das mais puras e desejáveis emoções, mas diminuídas por este mundo mediano que não nos pergunta a cota necessária para a sobrevivência. É quando encontro esses olhos que vejo que eu não estou só. E estes são os mais belos olhos que já vi.

Anger

Há um fervilhão dentro de mim. Eu preciso falar; preciso que você saiba o que sinto dentro de mim.
Há um fervilhão de sentimentos, e eu preciso me libertar.

No final eu só atrasei a saudade.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Única e Exclusivamente para a Maninha.


Meu coração poucas vezes ficou tão apertado como nestes últimos dias.

Sempre que há noticiários sobre desastres, feridos, tiroteios, tsunamis, terremotos, a população entra em choque. Sinto por tudo isto que ocorre, mais ao mesmo tempo creio que nada possa fazer. Não sair feito louca com uma arma na mão misturando Counter Strike com a vida cotidiana já é um começo. Porém, fenômenos naturais nada tem a ver diretamente com o comportamento do ser humano. Indiretamente, há muito o que culpar a todos nós pelo que está acontecendo. Não quero nem entrar no mérito de Aquecimento Global, efeito estufa, CFC’S, poluição, etc. Não que isto deva ser deixado de lado. Não que não haja importância. Mas o motivo pelo qual aqui venho escrever é outro.

Sempre fico muito perturbada quando ouço falar desses fenômenos naturais, que de uns tempos para cá vêm ocorrendo com freqüência em nosso planeta. Isso deveria ser assustador, podendo ser interpretado como um indício de que as coisas não estão caminhando como deveriam. Mas o ser humano não liga... e eu até então nunca tinha dado a devida atenção.


Um grande exemplo que pode ser dado é o terremoto do Haiti, ocorrido no dia 12 de janeiro. Ao menos 200 mil pessoas morreram. Era o país mais pobre das Américas... e nós aqui, sãos e salvos, tentando se colocar no lugar destas pessoas que possuem parentes no local, e dos que lá moravam... Unimos nossas forças e enviamos ajuda às vitimas. Mas até então, não mexeu diretamente conosco.


Como disse no início do texto, meu coração este final de semana parecia que ia sumir dentro de meu peito. Outro terremoto. Mais destruição. Caos. Desta vez, não foi no Haiti. Por um lado, agradecemos por Deus tê-los poupado de mais sofrimento. Mas, por outro...


Minha irmã. Aquela que partiu no início do ano passado, deixando-me uma imensa e incessável saudade, aquela por quem eu torço pra que tudo dê certo em sua vida, para que ela seja feliz, mesmo longe. Minha maninha estava lá. Não só ela,como toda sua família., exatamente no ponto do epicentro do terremoto: Concepción.

Não sabia o que fazer. Não tinha telefone, estavam sem luz. Informações a cada instante nos noticiando o pior. Recorri a nossos amigos, mas ninguém sabia de nada. Comecei a me culpar, pensando “mas que merda de irmã eu sou?”, mas isso não adiantava. Grudada no rádio e na TV, esperava ansiosamente por alguma notícia.

Só quem já passou por isso pode definir o que se sente na hora do desastre. Não sei nem se eu possuía coração na hora. Ele parecia nem bater, tamanho o nervoso. Tentei me acalmar. Respirei fundo. Lá dentro, sabia que estava tudo bem. Sabe, tínhamos uma ‘ligação’...sabíamos quando a outra não estava muito bem. Não sei explicar exatamente,mas sabia que estava bem. Ou isso era minha mente tentando me aliviar um pouco da dor, e me confortar.
Porém, não sabia em quais condições. Isso me apavorava. Com tantos pensamentos, dava-me vontade de sair correndo e ir até o local, mesmo sendo impossível. Aeroportos e estradas fechadas. O que poderia eu fazer?

Inútil. Isto me definia no momento. Restava-me sentar e esperar por mais informações.
Foi quanto, só pelas 18hrs da tarde (o terremoto ocorreu às 03:30 da manhã) recebi a notícia de que todos estavam bem. O alívio foi tanto que cheguei a me arrepiar. A vontade que eu tive era de gritar bem alto para os céus “OBRIGAAAAAAAADAAA!!!”.

(estou emocionada agora só por lembrar)

Hoje, dois dias depois do acontecido, estão todos bem. O país ainda está em alerta, e ela e sua família estão dormindo em local público, devido ao risco de desabamento ao voltarem para casa.
Queria muito ajudar. Prezo muito por todos eles, não preciso aqui dizer o quanto. Nosso relacionamento é mais que amizade,é pureza. Algo mais especial do que eu possa aqui descrever.

O Brasil está de portas abertas esperando vocês. Eu estou de portas abertas, mana.

Contem comigo.

Se cuida.

Este é um triste consolo, em meio a um país desolado, atingido pela dor.

Neste post não sou "Fernanda Martinelli", a estudante de jornalismo. Sou a Broda que sofreu como os que possuiam parentes e amigos no local.

Amiga minha.

Estava eu sentada a calçada, observando o passarelar das pessoas. Foi aí que ela passou.
Me causou arrepios; apertou-me o coração.
Era um sentimento peculiar. Passou mesmo sem ter anunciado, sem ao menos ter-lhe dado ‘boas-vindas’.
Queria que ela fosse embora, que trouxesse meu “eu” novamente. Queria resgatar tudo o que eu era antes dela chegar. Queria meus momentos de volta.
Mas lá estava ela.
Quando chegou, pude sentir o espaço que ela possuía em meu coração. Algo doía dentro de mim...um vazio que nada poderia ocupar o seu lugar.
Chegou um momento em que ela não cabia mais em meu peito. Transbordou-me os olhos.
Senti-me tão próxima. Senti-me acolhida por este sentimento.
Ela agora está sentada comigo em minha calçada. Caminhamos juntas dia após dia.
Mesmo que tenha me acostumado com sua companhia, espero que haja um momento em que ela resolva seguir seu rumo. Não pertenço à ela.

Por enquanto, pode dormir comigo, SAUDADE.
Havia sentado para escrever.

Me interromperam. Não pude escrever tomando café – um hobbie.

Agora não tenho mais café, e tento escrever...não é a mesma coisa.

Para escrever bem, necessito de café. Tá, não necessariamente. Mas com café tudo se torna mais legal.

A tupperware está vazia. Desejava escrever quando ela ainda estava repleta de mangas,e o café ao meu lado. Eles me deixam segura. Me interromperam.

Foram-se as mangas, esvaziou-se o copo de café.

Sobrou uma página em branco, um olhar fixo e uma lata de lixo cheia de porcarias.

Restou a vontade de escrever algo que me complete: uma bela produção que encha meus olhos e infle meu ego.