sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Conhece um mentiroso? Você é?

O vídeo reportagem da TV Nube ouviu especialista e dá dicas para não perder a credibilidade na carreira. (Veja ao fim da matéria)

Reportagem: Fernanda Martinelli
Imagens: Igor Castro

Situação 1: É dia de entrega de exercícios em sala de aula e você, por algum motivo, não terminou as atividades. Qual a desculpa? a) O cachorro comeu seu caderno. b) A empregada se confundiu e colocou sem querer na máquina de lavar c) Foi assaltado e levaram seu caderno, mas mesmo assim você havia terminado a lição do professor.

Situação 2: Você tem uma entrevista marcada para hoje e está inseguro se quer ou não a vaga. Alternativas: a) Liga e diz estar com problemas intestinais. b) Irá levar a mãe ao médico e, infelizmente, não dará tempo de comparecer. c) Espera o horário se aproximar, liga de casa e diz estar no trânsito, pois seu ônibus quebrou.

Achou absurdo? Esses motivos são inventados com freqüência por indivíduos mentirosos. Como um vício, você inicia com pequenas doses, algumas aplicadas até sem fundamento. Quando percebe, não consegue mais controlar e não há como sustentar tudo aquilo. O Nube indicará razões pelos quais esse caminho não é o melhor a ser seguido, independente do problema ou de quão complicado é o momento.

Já pensou se todas as suas lorotas fossem descobertas? Se bem contada pode trazer muitos benefícios momentâneos. Contudo, você poderá perder toda a credibilidade e respeito, sendo um verdadeiro exterminador de relacionamentos. Paula Figueiredo, da área de atendimento a empresas do Nube, revela: “Procuro manter distância, pois não é possível conviver com amigos assim. Na vida todos nós mentimos, algumas vezes de forma saudável, como ao ganhar um presente no qual você não gostou e afirmar o contrário”. Outro exemplo do cotidiano é alimentar a mente de uma criança, afirmando a existência de Papai Noel, ou esconder uma festa surpresa para um amigo.

Algumas pessoas, em uma fuga tão desesperada, chegam a se convencer com suas próprias fantasias, como é o caso de quem sofre de uma doença chamada “mitomania”. Formada em psicologia, a colaboradora do setor de treinamento do Nube, Yolanda Brandão, aborda sobre a questão: “Tal sintoma está geralmente associado a um quadro psicopatológico mais grave, como a depressão, TOC, entre outros. O tratamento adequado é procurar ajuda psiquiátrica e atendimento psicoterapêutico; porém, é importante não confundir uma pessoa necessitada de acompanhamento com um mentiroso”.

Um estudo organizado pela Opinium Research revela haverem muitas informações falsas na Internet, principalmente no Twitter. Segundo relatório, a cada cinco internautas, apenas um diz a verdade nas postagens do microblog. Indo mais além, cerca de 17% das pessoas do sexo masculino mentem, enquanto esse percentual sobe para 21% quando se trata das mulheres.

A mentira é utilizada pro diversas razões, seja por medo das conseqüências, insegurança ou baixa estima, por ganhos ou regalias, ou mesmo em caso de pressão. Ela já é cultivada desde o nascimento de uma criança, onde os pais a educam com afirmações como “não vai ali porque tem bicho”, “fala que eu não estou”, dentre outras.

Por isso, seja sincero. A realidade pode ser dolorida e amarga, mas é libertadora, principalmente quando se trata do ambiente empresarial.

Um comentário:

Anônimo disse...

FEFA QUERIDA,
PARABÉNS PELA MATÉRIA, MUITO BEM ESCRITA, EU E A JO ESTAMOS BABANDO...
TIATI E JO