terça-feira, 23 de março de 2010

Na vida, quem perde o telhado recebe em troca as estrelas.

Sempre busquei o ceticismo para me preservar, mas vira e mexe me pego sendo surpreendida por alguma coisa.
Tento ser sempre a pessoa mais discreta do mundo, mas sempre acabo dando alguma bandeira e exagerando em minhas ações.
Eu sempre quis ser independente e individualista, mas descobri que sou absolutamente dependente dos meus poucos, bons e necessários bens.
Sonhei em trabalhar em algo que gerasse bastante bufunfa e acabei estudando uma coisa que me fascina, porém que nunca vai me deixar rica. Bom, é melhor não duvidar ;)
Eu queria ser disciplinada e centrada o tempo todo, mas sempre me disperso com alguma porcaria.
Queria eu ter uma alimentação mais regrada e fazer mais exercício físico, mas é muito difícil não me render às tentações de passar o final de semana com as pernas pro ar, após uma semana de correria, além dos prazeres gastronômicos, especialmente chocolate.
Já cortei o cabelo com minhas próprias mãos e depois me dei conta de que queria poder jogar as madeixas de um lado pro outro.
Já fui chamada de louca umas 623525387563287 vezes e hoje eu paro e penso: será que eu sou mesmo?
Descobri que quando estou com raiva faço coisas que até Deus duvida. Tem um lado meu que (desculpem admitir) é muito mau, e tento conviver com ele pacificamente, de preferência adormecido.
Gosto quando me subestimam: é como um combustível que me dá mais ganas de passar por cima de quem pensou assim.
Já me surpreendi comigo mesma, com minhas intuições e com meu espírito de batalha e persistência. Conquistei tantas coisas que tenho orgulho de mim e me dá desgosto ver pessoas que não correm atrás de seus objetivos.
Lastimo os eternos espectadores, que merecem minha compaixão e não meu temor. Enquanto eu estudo, ele se preocupa com minhas notas. Enquanto eu tiro meus diplomas, ele vive o medo de meu sucesso no futuro.
Eu já tomei um milhão de decisões e depois voltei atrás, às vezes por mudar de ideia e às vezes por fracassar mesmo.
Eu já disse NÃO querendo dizer SIM e também já disse SIM querendo dizer um NÃO bem grandão.
Eu tinha desistido do amor e acreditava que as pessoas se juntavam por uma série de conveniências que nada tinham a ver com romantismo, até que o AMOR surgiu como mágica. E eu que nem acreditava em magia...

Ps: PÁ. raiariirairaiarirairaiari.

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