sexta-feira, 14 de maio de 2010

Na penumbra de sua saleta fracamente decorada, em meio ao acolchoado das poltronas
escuras, Fratesvuille assistia aos filmes de caos e personalidades sinistras. Eles retratavam, de algum modo, a vida que ele, como ser, levava.

Fratesvuille nunca se divertiu tanto.
E então mergulhou em seu sorvete, branco como neve, durante sua noite de espectador.

Se dá conta, então, de que tudo o que vê é fruto da mais avançada tecnologia.
Estava envolto em seu paraíso particular.

Estendeu sua mão e, com um simples clicar, desligou seu teatro.

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