Nesta quarta-feira, A OMS – Organização Mundial da Saúde, anunciou que o nível de alerta sobre esta pandemia (epidemia de alcance mundial) pode passar de quarto para quinto (de um máximo de 6), transmitida pela nova versão do vírus H1N1. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A: H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1. À medida que este surto evolui, estamos mais próximos deste feito, sendo um marco importante na preparação dos países. Amanhã, no Luxemburgo, ministros da saúde se reunirão para definir uma resposta à esta situação. Os vôos para o México também serão suspendidos, a pedido da França.
Após matar sete no México, esta doença provocou a primeira morte em território americano, com o total de 114 casos confirmados, segundo a OMS. O alastramento deste vírus é claro, e não há evidências de que ele esteja desacelerando no momento.
Obama, atual presidente dos EUA, revela que a situação da doença em seu país é preocupante, e sugere que escolas afetadas pela gripe suína cancelem suas aulas. Estas epidemias causam pânico, preocupação e mortes na população. Sempre foi assim, desde que o homem começou a conviver com as bactérias, as formas de vida mais antigas do planeta. As doenças têm formas variadas, e as mortes podem ser provocadas tanto por uma enfermidade antiga quanto por um novo vírus.
Na história das epidemias, até salmonela já foi grande vilã. A “Peste Negra” devastou um terço da população européia na Idade Média. Em 1817, a cólera começou a se espalhar por áreas da Índia, onde já era endêmica. Alguns anos depois, atingiu o leste da Ásia e o Japão. Nos anos de 1968 e 69, outro tipo de gripe matou de 1 milhão a 3 milhões de pessoas - quase 34 mil só nos EUA e 30 mil na Inglaterra. Transmitida por aves, a doença matou em muito pouco tempo, com meio milhão de casos reportados.
A gripe suína, por sua vez, não infecta humanos. Todavia, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando ocorre o contato direto de humanos com porcos. Já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o ocorrido em Wisconsin, EUA, em 1988, em que uma serie de casos aconteceram. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.
Os países mais preocupados neste momento, para além dos EUA e do México, onde há mais casos, são os países asiáticos onde houve a pneumonia atípica e onde houve pânico com casos humanos de gripe das aves. É lá que se reinstalaram máquinas nos aeroportos para verificar a temperatura corporal das pessoas, por exemplo. Mas essa medida não é muito eficaz neste caso, diz Laurie Garrett: “Ao contrário da SARS [como ficou conhecida internacionalmente a pneumonia atípica causada por um novo tipo de coronavírus, no Inverno de 2002/2003], que era mais infecciosa quando as pessoas tinham febre, com a gripe as pessoas podem estar infecciosas sem terem febre nem outros sintomas”.
Tadinhos...o que seria da história dos 3 Porquinhos sem estes animaizinhos? Egito, matar todos os suínos não é a melhor solução para evitar tal pandemia...definitivamente,não.
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