quarta-feira, 15 de abril de 2009

Exercitando Nosso Cérebro

Nosso cérebro funciona como um músculo: quanto mais exercitamos, mais forte ele fica. Nos EUA e na Europa existem centenas de games para exercitarmos o cérebro. Sua eficácia é garantida por parte dos fabricantes, pois oferecem melhoria no funcionamento cerebral, incluindo a atenção, a memória e a necessidade de velocidade no pensamento.
Segundo o sueco Torkel Klingberg, professor de Neurociência Cognitiva do Instituto Karolinska, em Estocolmo, o único jeito de sabermos se um produto funciona é testá-lo de forma científica, e infelizmente, a imensa maioria dos produtos de treinamento nunca passou por isso, não sendo confiáveis. Um exemplo de jogos produtivos são os que temos que memorizar cores e palavras que ‘pipocam’ no monitor, exigindo a habilidade do candidato.
Sucesso da Nintendo é o Big Brain Academy, que apresenta uma bateria de testes divertidos e, ao fim, dependendo de sua pontuação, calcula o “peso” de seu cérebro, em gramas. Um produto concorrente é o Brain Challenge, da UbiSoft. Através de testes, o jogo calcula a porcentagem do cérebro que você usa. O objetivo é chegar a 100% e usar toda a capacidade craniana.
Como em qualquer videogame, quanto mais se joga, mais experiente você fica, e melhor seu desempenho. A explicação para isto é de que, pelo fato do cérebro ser um músculo, ele pode ser exercitado. Estudos científicos sustentam esta hipótese, denominada “use-o ou perca-o”.
Desafiar uma região específica do cérebro encoraja esta área a crescer e a se desenvolver, e toda vez que o estimulamos ele reage de forma positiva. Então, qualquer forma de atividade de aprendizado é boa, e nossa mente gosta de ser desafiada. Exercícios físicos também funcionam. Além disso, o esporte aumenta a liberação de proteínas do fator de crescimento, que provocam o nascimento de novos neurônios.
Com base nestes fatos, fica claro que determinados games ajudam e muito a desenvolver nossa capacidade de raciocínio. Não há idade para tal entretenimento, e isto influi até mesmo em pessoas mais idosas, que exercitam sua capacidade de pensar e interagem mais com a tecnologia existente na atualidade. Existem diversos tipos de jogos, de várias modalidades, podendo agradar diversificados públicos. Além de recreativo, é um modo estimularmos o raciocínio.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que move uma pessoa não são seus músculos,mas sim seus pensamentos.
Marcelo