terça-feira, 29 de junho de 2010

A Tecnologia Aplicada em Fotografias

Com a avançada tecnologia, as mídias impressas expõem cada vez mais fotografias cujo processo inclui também sua edição. Outrora não era assim. As fotografias expressavam fielmente o que era reproduzido, ou seja, havia credibilidade por parte do observador. Até aonde os modernos programas de edição de imagens contribuem neste processo? Quais seriam os limites de interferência?

Atualmente, os programas de edição de imagens como o Adobe Photoshop, Corel Draw, The Gimp e PhotoFiltre , dentre outros, são bastante explorados não somente por profissionais de design e editorias em geral, mas por amadores que desejam dar melhor qualidade às suas fotos. As alterações vão desde brilho e contraste, passando por corte e ajuste de cores até modificações mais diretas e precisas, como melhoria de peles – como rugas, estrias, celulites e manchas-, maquiagem digital, mudança na cor dos olhos e até mesmo redução ou ampliação de partes do corpo.

A edição de imagens está cada vez mais clara em revistas como a “Playboy”, que segue a linhagem masculina e exibe mulheres nuas. As modelos, mesmo que possuam corpos perfeitos, sofrem este processo de editoria. Cada detalhe deve estar perfeitamente ajustado para que agrade a visão do cliente. Porém, muitos perderam a credibilidade, pois já não se sabe o que há de verdadeiro e o que é, em linguagem popular, uma “montagem”.

Contudo, não é somente em mídias impressas que há a edição de fotografias. Cada vez mais se nota nas redes sociais imagens editadas por parte de seus utilizadores. Sites de relacionamento como o Orkut, o Facebook e o Fotolog, que permitem a exposição de fotos pessoais por parte do usuário, são reais exemplos. Não precisa ser “expert” no assunto para saber que a imagem foi alterada. Não se assuste se aquela pessoa que possui espinhas, vive com olheiras e tem a pele amarela postar uma foto em seu álbum em que ela esteja com a pele lisa feito pêssego, branquinha feito leite e com bochechas coradas. Caro leitor, ela não necessariamente fez tratamento de pele ou foi ao dermatologista de um ia para o outro. Foi, sim, uma das muitas pessoas que se aproveitou destes programas de editoria.

Não pense que qualquer um está apto para tal tratamento, pois esses programas devem ser utilizados com cautela. Algumas imagens, muitas vezes editadas por amadores, acabam por fugir da realidade. O modelo torna-se um boneco de cera, perde as feições, ou torna-se um verdadeiro fantasma. Ou seja, fica pior do que a imagem original.

O número de pessoas que faz uso desses programas é cada vez mais crescente. O mercado de trabalho, tal como a mídia, seja ela eletrônica ou impressa, exige profissionais que entendam destes recursos. Por isso, sempre que possível, explore tais programas. Com o avanço tecnológico e a condução das notícias para portais da internet, é explícita a necessidade de indivíduos competentes para tais funções.

Já fez o download?

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