quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coisas que eu jamais entenderei.


Minérios... mistérios.


Passam-se semanas, meses, anos, em uma exploração de cavernas na busca de esmeraldas, safiras e rubís. Contudo, apesar de ser o "dever" destes exploradores, uma de minhas maiores vontades é explorar as mesmas cavernas na busca por musgos de variadas cores.

É claro que os grandiosos catadores de pedras preciosas depreciariam minha prática, e diriam para que eu parasse aquilo e auxiliasse na coleta das pedras. Mas eu nasci para os musgos! Não há como negar. E isto sim, tem muito valor.Eles sobrevivem mesmo em circunstâncias não apropriadas.

Me diga se alguém para no meio da rua para reparar nas pequenas plantinhas que nascem por entre as pedras do asfalto, e ali permanecem mesmo frequentemente pisoteadas. Alguém?

Não que eu queira que os musgos valham mais do que uma safira ou um rubí, mas bem que os mineradores poderiam gastar um décimo de sua busca por raridades para partilhar de algum conhecimento acerca de meus musgos, não?


Analogias..


Algumas pessoas se emocionam quando eu lhes mostro os musgos que encontrei na caverna, as quais sou extremamente grata. Agradeço por terem interesse, mesmo que alguns tenham um interesse mínimo, enquanto outros um interesse maior, nos meus belos, úmidos, verdes e complexos musgos.

Minha vida se resume em família, Allan e poucos, porém certos, e grandes amigos.

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