terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mais Conscientes do que Nós



Não preciso mencionar o fato de eu ser uma pessoa muito observadora. Vejo a tudo e a todos. Neste post revelarei minhas conclusões à respeito dos bebês. Isto mesmo, estas pequenas criaturinhas que convivem conosco a poucos meses.

Pobres de nós. Trabalhamos, buscamos soluções para nossos desesperos, contas a pagar, temos medo, duvidamos de tudo e de todos, questionamos Deus, bem como o porquê dos fatos cotidianos..e tudo é tão simples! Não na minha visão, mera escritora de blog...mas na visão DELES.


Ao lembrar de quando eu era pequena, e mesmo ao ouvir assuntos contados por meus pais, creio que eu era uma bebê inteligente. Sinto saudades do ‘meu mundo’, visto com os olhinhos de uma frágil criança em evolução, nos primeiros momentos de percepção do monstro que chamamos de ‘mundo’.

Inúmeras sociedades ao longo da história reverenciavam a sabedoria e a consciência dos idosos. Reza a tradição que só o passar dos anos é capaz de nos dar a percepção apurada sobre quem somos, como agem os outros e como funciona o mundo a nosso redor = lê-se experiência. Porém, sou da opinião de que todo o esplendor de consciência não se encontra apenas no fim do caminho. Está também no início.


Hoje ao sair do metrô, rumo à escada rolante, um bebezinho me encarava. Eu sorri, ele sorriu. E de novo a me olhar. Não, não sou a Xuxa, pensei. Perguntava-me o que este garotinho pensava ao me fitar. Já tive medo deles, sabia? Na maioria das vezes, as criancinhas gostam de me encarar, curiosos. Desculpem, lembrei de um fato: Na praia, em viagem com meu namorado, lembrei de um menininho no auge de seus cinco anos, que estava me ‘paquerando’, sorrindo para mim e brincando na areia. Eu o observava, sorrindo. A cada sorriso meu, ele se esfregava mais na areia e sorria para mim. Isto fez meu namorado ficar enciumado (de brincadeira, claro), e tive de ouvir suas provocações. Foi engraçado. Voltando...


Convenhamos que com cinco anos não se é mais um bebê, mas também posso incluir em minha tese. “Os bebês são mais conscientes que nós”, disso tenho certeza. Eles enxergam o que não vemos, ou o que não ‘queremos perceber’. Talvez tenhamos superestimado a dos adultos. Estudos científicos estão ai e não me deixam mentir: Os bebês são mais abertos às experiências e aprendem com mais facilidade. Essas habilidades resultam em um nível bastante elevado de consciência, não aquele limitado que atribuímos aos bebês. Viram?


E também é a partir desta fase da vida que começam as concorrências, disputas de inteligência, etc. Veio-me à cabeça agora um momento no primário (estou falando como velha) em que eu competia com meus coleguinhas de classe ‘quem lia a apostila mais rápido’, bem como ‘quem escrevia mais rápido’ o que a professora ditava. Ao término da tarefa, gritávamos como ordem de chegada: “ACABEI !!!”. Bons tempos...

Gostaria de entender a mente das crianças que ainda não sabem falar. Munidas de seus bichinhos de pelúcia, elas escondem muito mais em suas cabecinhas que tanto matutam.

Hoje, sabemos que o cérebro dos bebês já vem com sistemas lhes dão predisposições importantes para conhecer o mundo...isso deixa-os mais atentos.


Li uma comparação muito boa, que dizia “Ser bebê é como ver um thriller fantástico ou ser um turista numa cidade estrangeira, em que até as mais tolas atividades parecem excitantes”. Os bebês de deslumbram com o mundo todos os dias. Isto não é lindo? Divino. Pois nós, adultos e cheios de calos, não conseguimos ver tudo como realmente é.


Em testes realizados, bebês de apenas três meses se surpreendiam quando os pesquisadores puxavam uma mesa em que um brinquedo estava apoiado e ele continuava flutuando no ar (amarrado ao teto por um cordão transparente, claro..senão,até eu ficaria chocada!). Demonstravam espanto se um boneco colocado atrás de uma cortina desaparecia quando o pano era levantado. Gostaria de ressaltar também de que estudos já concluídos revelam que bebês possuem uma habilidade matemática surpreendente, além de serem capazes de relacionar proporções.


Deus é um ser fantástico, não é mesmo?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A 'Face Boa' da Moeda


Todos criticam a internet. Absurdo. Citarei alguns pontos positivos que por vezes não enxergamos, e só sabemos questionar sua existência. Ela possui um lado positivo, sim.

Sem ela vocês não podem acessar meu site! Brincadeirinha .

Sem a mídia eletrônica, você não adquiriria a cultura exposta no orkut, no twitter, nos blogs... Sem ela você talvez demoraria mais tempo para ler os assuntos da semana na "Tititi", e não saberia em tempo real em qual quadra/rua os famosos levaram seus cachorros para passear esta manhã. Como viveríamos sem isso ?

Porém, o ponto positivo mais exaltado da internet, é a melhora da auto-estima. Muitos por aí não me deixam mentir. Sabe aquela pessoa que você olha na rua e pensa: 'Zuada'? Então, esta mesma pessoa tira uma foto bem tosca, na sua câmera comprada em 20x , cujo anúncio publicitário foi feito pelo programa da Sônia Abrão (ainda passa?), e pluga seu cabinho USB que veio incluso no produto diretamente no PC.

Ahããm! Ai que vem a melhor parte! Num passe de mágicas, a foto vai se aperfeiçoando. Em partes, né? Brilho pra lá, mexe no contraste para cá, luz, sombra...ação! E a foto fica 'menos pior'. Mas as poses não nos deixam mentir...a internet mexe MESMO com a cabeça das pessoas.

Agora, imagina a vida desta mesma pessoa, antes destes recursos chegarem ao seu bairro? Empinar pipa, sair de rolé...hahaha. Isso é o que vejo na maioria dos 'piões' que hoje conectam nestes sites. Muitos nem sabem fazer uso dos mesmos, o que torna a situação ainda pior. Tirar fotos quase pelada e colocar no orkut, com tudo a mostra, para receber comentários do tipo "olha, tá bonita, hein?". Quem pensam que estão enganando? Estão enganando a elas próprias. Viver num mundo fantasioso, cheio de malícias que não levam a nada, só a mais 'exposição da figura'.

Aí entram os pedófilos, como também entra o 'roubo' de imagens para outros fins que você nem pensaria em existir. Ai também entra a frustração e nada mais poderá fazer. Porque a culpa foi toda SUA. A internet é um veículo muito astucioso, só entra na roda quem sabe brincar.

Mas já cansei de discutir isso com os outros. A maioria não se importa, porque me importarei com a imagem dos outros? A tendência é piorar. As pessoas se expõem muito. Demais. Por um lado nos facilita, e por outro me irrita.

#cadeobomsenso ?

É isso ai.

Sem Aula, em Casa


Hoje não teve aula. Que bom, né? Tirando o fato de eu ganhar a noite sem sessão "estresse" na aula de photoshop, a noite poderia ter sido melhor se eu estivesse na faculdade. Isto evitaria de andar até o ponto de ônibus da Lapa, pegar o Itaim e andar um quarteirão e chegar no Vila Madá. Isto não seria tão trágico se não estivesse chovendo. Chovendo não, caindo o céu sobre meu guarda-chuva. Rosa - ele é rosa, o que piora a situação.
Pode ser que tenham razão. O foco de meus posts mudaram e eu nem percebi. Mas isso deve-se, talvez, ao fato de eu estar entretida com minha vida, e cheia de coisas para contar! Mesmo que sejam só linhas, só palavras, estou pondo em prática meus pensamentos, e não somente cantando e dançando com um cão na hora do almoço. Legal, né?
Estou feliz por me dar ao luxo de estar em casa. Em breve, verei Dexter. Sabe, é algo meu, gosto muito de escrever e desabafar - lê-se falar sozinha. Está aqui, registrado, bonito. Quem quiser, que leia. Cansei se ser uma porta-voz de informações. Farei isto minha vida inteira, posso exibir coisas relacionadas a mim por enquanto, para meus futuros fãs. HAHAH, brincadeira.
Como disse anteriormente, meu blog não tem intuito nenhum. Postarei o que eu quiser, na hora que eu quiser, e sobre o que eu bem entender. Escrevo para mim. E pessoas gostam disso, acreditem ou não. Sozinhas em seus escritórios, por vezes só querem ouvir uma palavra amiga, alguém que esteja tão entediada quanto. Eu sou amiga de quem desconheço.
Fico impressionada com os acessos aqui do lado >. Quantas pessoas lêem o que escrevo! Isso me empolga. E eu escrevo mais e mais.
Sabe, se eu estivesse por ai, navegando sem rumo na internet, eu leria meu blog. (momento modesto). Alguns blogs escrevem tanta futilidade, que me dá ânsias...ai. Posso escrever futilidades, mas gosto do modo que escrevo. Me sinto bem escrevendo. Preencho meu tempo.

Vamos partir pro real, agora?

Enchendo de Letras


Eu tenho um grave problema: Não consigo ficar sem fazer nada por muito tempo. Aos poucos, fico ansiosa, aflita, e digamos...paranóica. Este é um dos motivos pelo qual resolvi escrever aqui.

Estou no trabalho, sem muito movimento, já bebi três garrafinhas de água, fui ao banheiro, cumprimentei todos à minha volta, perguntei se queriam algum tipo de ajuda, ajudei uma funcionária a mexer em alguns documentos, escrevi na minha agenda, fiz legendas...e eis que novamente estou sem nada. Agora, não mais.

Às vezes não gosto de meus pensamentos. São melancólicos demais para uma pessoa que nem eu – feliz. Mas estes pensamentos somem quando tenho coisas para fazer. Gostaria que pessoas que muito gosto estivessem ao meu redor quando estes momentos de ‘nada para fazer’ existissem. Seria tudo tão melhor!

Sei lá..poderia existir teletransporte... não estou fazendo nada, darei uma passadinha ai,e volto. Não seria bom? Mas por enquanto não sei fazer isto... e volto minhas atenções novamente para minha página de escrituras.

Admiro muito minha mente, sabia? Gosto do ‘meu mundo’. Sou uma boa companhia para mim. Por mais que eu esteja da forma que agora estou, sempre arranjo um jeito que me faça passar o tempo. Algumas pessoas não conseguem fazer isso...

Este post é mais um desabafo do que qualquer outra coisa. Vontade de passar e-mails, mas não poder. Vontade de matar saudades, mas não poder. Vontade de ir pra casa, mas não poder. Mas esperem! Não posso porque EU não quero. Também estou feliz aqui: este é meu trabalho! Há coisa melhor do que trabalhar com o que se gosta?

Já li o G1 de cabo a rabo, já vi todos os PPT’s que me repassam no e-mail, já twittei, já comi frutas, já liguei pra casa, já fiz anotações...ahãããm. E agora?



Procura-se serviço.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Para Bom Entendedor...


Meia palavra bas.

To cansa.

Era sexta, já é saba.

Mas que bos.

Amanhã tenho que estu.

Vou pra casa do txu.

Estou com fo.

Já sei !Sonho de Val.

Estou com sauda.

Sou malu.

Que bele.

Eu vou denunciar a sua ação nefas.

Grande bos.

Não é mais sex.

Vou dor.

Já passou das du.

Que fri !

Estão reclaman.

Que pe,

Queria fri !

Quero pos,

Mas já pos.

Não sosse.

Retarda.

Gri.

Musi.

Silen.

Eu me a!

Que le.

Pra bom entendedor, meia palavra bas.

Fu.

Eu, Nós e Nossa Luz


Relacionamento = ato de se relacionar, entrar na intimidade...geralmente estes são um equilíbrio entre dar e receber. O equilíbrio completo e ideal é 50/50, mas a maioria de nossos relacionamentos não são equilibrados. . Há casos que o desequilíbrio é natural. Um filho com certeza receberá mais dos pais do que poderá dar. Um aluno receberá mais de seu professor do que poderá dar, mas é assim que deve ser.

Podemos comparar os fatos como um cabo de guerra.

Mas a pergunta é: - Até que ponto estamos dispostos a deixar que esse desequilíbrio persista? Será que estamos recebendo conscientemente? Será que estamos intencionalmente permitindo que alguém receba de nós?

* “Estou disposto a aceitar esse tipo de abuso do meu chefe, mas não do meu colega de trabalho”.

* “Eu gosto realmente de minha amiga, por isso vou tolerar o ar de superioridade dela.”

O que há realmente de errado nisso se o abuso acaba resultando em uma recompensa? Ah, vamos abrir os olhos, por favor?

ESTAMOS ABRINDO MÃO DE NOSSA LUZ !

Pensamos em viver um inferno agora, ou em dois anos, para termos a chance de sermos felizes daqui a cinco. E isto está correto?

Nossa energia tem que ser independente das pessoas e coisas que estão a nossa volta. É difícil, é difícil...pois nos sentimos a todo instante dependentes. Independência não significa que devemos viver sem pais, professores, filhos, amigos nem companheiros. Em todos os nossos relacionamentos haverá, em algum momento, um que dá e um que recebe. Mas em todos os momentos, os papéis de quem dá e de quem recebe tem que mudar. É preciso haver um esforço para trabalhar em direção ao estado de 50/50.

Algumas pessoas trabalham com o propósito de impressionar o chefe para receber uma promoção. Essas pessoas abdicaram de sua independência. E quando o chefe for demitido, onde estará a Luz delas? Foi embora, evaporou. Onde estará o potencial de crescimento delas? Foi embora. Saiu pela porta, com o chefe, para quem elas de bom grado entregaram sua Luz.

Você não pode basear-se em outras pessoas ou situações, mas pode ser independente, ser dono de sua energia, de sua Luz, fazer todo o possível na situação em que se encontra para se aproximar da Luz do Criador, e se importar com outras pessoas. Todo o resto vai se encaixar.

Todas as vezes que alguém ou alguma coisa me deixa feliz ou triste, estou abrindo mão da minha Luz. Nenhuma pessoa ou coisa deveria me afetar.

Nem por isso devemos nos isolar de todos para não sermos magoados por alguém. Nós queremos ser independentes, mas não solitários. Ser independente quer dizer que ninguém pode me magoar. Eu sou forte e não tenho medo de me abrir com as pessoas e compartilhar com elas. Não importa o que as pessoas façam comigo, eu estarei bem. Pode doer, mas não deixarei que formem cicatrizes porque sou DONA DE MIM.


Namastê.

A Tintura da Parede Descascada


Eu não escrevo pra ninguém e nem para fazer volume. Muito menos para preencher o branco desta página. Eu me invento escrevendo, bem como me entendo. E vejo tudo sem vaidade, com ânsia de escrever. Só tem eu e esta tela, eu e este branco, eu e este vazio. Eu...

Ele me assombra por vezes, me revelando o que não sei. Me faz ver aonde não há nada, e me abre a mente para uma série de recordações e pensamentos. Eu gosto do branco, mas não genuinamente do “branco”. Gosto do que ele representa pra mim, gosto das idéias que ele me faz ter. Gosto da oportunidade concebida. Da realidade. Do eu. Da tela. Do branco. Das letras. Do símbolo. Do significado. Gosto do gosto de gostar.

Por mais que eu tente, são só palavras. Por mais que eu me mate, são só palavras.

E aos poucos este branco vai sendo preenchido, tomando lugar a formas, a letras, a sons, ruídos, gestos, significantes, significados, aromas, cores, tons, gemidos, tambores.

Este é o meu som.

Esta tela me encara, o silêncio me envolve. Eu e o toque do teclado. Eu e a janela,lá fora o frio.Eu e minhas caretas. Eu. O som em minha memória vindo do seu riso, e o abraçar que hoje me apetece. Café. Telefone. Café. Chamando...não eu.

O casaco jogado na cadeira, o celular que não tocou, e a bolsa intacta ao meu lado - Eles não sabem o que eu desejo escrever.

O papel amassado, pó no chão agora pisado, banana madura não descascada.

Eu sei. Eles sabem.



– EU TE CONVIDO ?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Meu Dente Queixeiro



Estou com uma dor tão chata,mas tão chata, que resolvi escrever sobre “ele” para ver se resolve se aquietar e me escuta. Talvez fique feliz ao ver a importância que está ganhando e assim amenize o que agora sinto.


Safadinho,hein? O dente queixeiro, popularmente conhecido como siso, e para engraçadinhos “o dente do juízo” está dando mais sinais de vida em minha pequena boca. Pensei que já tinha me deixado em paz...mas não. Tenho tantos dentes, para que aparecer outro, meu Sr.? Meu sorriso não ficará mais bonito com sua presença. Pelo contrário, gosto dele assim. E gosto ainda mais sem esta dor que vosmecê me proporciona.

Lembro-me agora de que, quando eu tinha uns 6, 7 anos, minha mãe me ajudava a extrair meus dentes de leite, dizendo que era para eu me preparar pois o dente do juízo ia chegar. Eu me perguntava o que seria este dente, reclamando da dor que sentia enquanto movia o dente para um lado e para o outro tentando fazê-lo cair. Ela dizia que para algumas pessoas não nascia, mas o dela nasceu, e ela teve de extrair. Eu perguntava “porque tirou, mãe!?!”, confusa pelo fato de seu dente ter nascido "quando ela era velha". E o pior: queria que o meu nascesse também !

Que pensamento mais tolo. Que desagradável dor agora sinto. Eu que sempre cuidei tanto de meus dentes, pois sempre escutei “escooova, senão o bichinho da cárie vai te causar uma dor insuportável”. Sabe, confesso que uma época cheguei a ficar paranóica com isso. Escovava-os antes e depois das refeições. Isto mesmo: ANTES e depois. [hahaha só rindo.] Até que me disseram que assim ele ia ficar mole, apodrecer e cair. E não repeti a atitude. Agora, possuo uma higiene normal, como o dentista manda.

Mas, voltando: meu deeeeeeeente. Até que estes molarezinhos de cima que estão nascendo não incomodam tanto...como os debaixo! Quer dizer, só quando mastigo...Parece que levei um soco do lado esquerdo. Amanhã vou ao dentista antes do trabalho para tirar uma chapa.

Por um lado, até agradeço que eles tenham resolvido dar o ‘ar da graça’. Muitas vezes, os dentes do siso ficam presos ou encaixados no osso da maxila ou da mandíbula ou simplesmente não erupcionam. Isto pode acarretar uma sobreposição ou mesmo o deslocamento de outros dentes , e até levar ao desenvolvimento de cárie dentária localizada. Sai fora! Esta dor com certeza é mais suportável do que seria a de uma cárie. Nunca tive, mas vai saber, né?

Por serem responsáveis por tantos inconvenientes, estes dentes são geralmente extraídos, mesmo sendo dentes íntegros, ou seja, inteiros e sadios.

Bom, se os dentes estiverem causando dor ou inflamação, eles devem ser extraídos – fato. O salgado é o preço. Eu não pedi para eles nascerem, não reclamei que tinha poucos dentes na boca, nem nada do gênero. Não poderiam tirar gratuitamente, juntar com outros e formar uma dentadura para uma sra. sem condições?


Hahahaha que nojo.



Saaaaaaaaaaaaaaaaaaai pra lá, dente ruim.


ps: Estava eu terminando meu post aqui no trabalho e vieram com um pedaço de chocolate para mim. É, siso: se comporte, ou não vai ganhar cacau.


domingo, 20 de setembro de 2009

O Sentimento da Necessidade de Dormir


...Sono. Que palavrinha popular, não? Aliás, ela não sai da boca de algumas pessoas. O sono pode ser uma ferramenta natural de gerenciamento do tempo. Como? Bom, que quem dorme está menos vulnerável aos perigos do meio ambiente, creio que todos concordam. Mas o sono evoluiu para que os animais otimizassem o uso do tempo...
Não possuo dúvidas de que exista uma sociedade de dorminhocos profissionais em algum lugar, e alguns que ainda não se filiaram a tal seita, mas o perfil é completamente compatível e aceitável.Um culto de pessoas orgulhosas por obter o número correto de horas de sono por noite, deve ser uma bastante secreta.
Muitas pessoas, diria até a maioria delas, parece se sentir insegura a respeito de seu sono, e gostariam de dormir um pouco mais (EU!).Elas estão certas de que ficar acordado até as duas da madrugada não pode ser bom. Ou pode? Bom, podendo ou não, elas FICAM.
Em verdade, ninguém sabe ao certo. Os cientistas não têm certeza sobre por que o sono existe,e tornou-se difícil explicar a diversidade de hábitos de sono em pássaros, peixes e mamíferos, incluindo humanos.
Bom, como exemplificar torna o texto mais agradável, foi partir para um exemplo: Por que os leões dormem durante 15 horas por noite e as girafas apenas cinco – quando são elas que terão de correr por suas vidas quando chegar o momento da caça? Como dormem os pássaros migratórios, que voam por dias a fio? Tenho certeza que vocês já os viram por ai... E por que algumas pessoas são madrugadoras quando jovens, jogando psp madrugada afora e vendo seriados (mesmo que para isso acordem 12hrs da manhã seguinte) e se tornam corujas quando mais velhas?
A resposta pode resumir-se no gerenciamento do tempo, segundo um novo artigo na edição de agosto do jornal "Nature Reviews Neuroscience". No artigo, Jerome Siegel, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, revela que o sono evoluiu para que os animais otimizassem o uso do tempo, mantendo-os seguros quando as caças estivessem escassas – ou talvez perigosas. CA-RA-CA ! Não tinha pensado nisso.

ADAPTANDO....Por essa visão, as diferenças na qualidade de sono, incluindo até mesmo períodos de insônia, não devem ser vistas como problemas – mas como adaptações às demandas do ambiente.
“Nós passamos um terço de nossas vidas dormindo, e isso parece tão mal adaptado – e assustador!."O maior erro cometido pela natureza é o nome frequentemente usado pelos cientistas”, disse Siegel. “Porém, outra forma de olhar para isso é a seguinte: a falta de sono desnecessária seria um erro ainda maior”.

As pesquisas do sono não são unanimidades – peritos discordam fortemente em quase toda teoria oferecida, e esta não é uma exceção.

Entre outras objeções, os críticos apontam que animais dormindo são menos alertas a predadores do que se estivessem acordados, e que o sono parece servir a outras funções essenciais. Alguns estudos sugerem que o cérebro consolida as memórias do dia durante o repouso; outros dizem que ele precisa do sono para reparar danos neurológicos [me enquadro nesta].

Pessoas dormindo são altamente sensíveis a alguns ruídos, como o choro de um bebê ou uma pancada ou vozes incomuns. Hahaha, fora os pesadelos...(recordações indesejáveis de meus sonhos agora - pausa para respirar e rir).
Em humanos, é notório que a qualidade de sono muda com a idade, dos profundos mergulhos no começo da infância, às cinco ou seis horas de sono leve e irregular que muitos idosos chamam de uma noite dormida. Lembro agora de um dia que tive que sair MUITO CEDO de casa pra ir no médico...(eu reclamando, resmungando com minha mãe de meu sono que me consumia), cheguei na esquina de minha rua, a qual possui um asilo, encontrei velhinhos extremamente felizes por ver-nos àquela hora por eles passar...e saudaram-nos alegres. Fofos..mas CRE-DO. Porque acordar de 'madrugada'? E minha vovó, que quando vem nos visitar acorda às 6:30, mas tardar 7hrs da manhã, e me vem acordar falando que vai tomar café, perguntando do PÃO? Ahhhhhhhhhhh não.

Os médicos há tempos discutem se os idosos são privados de sono como um resultado, ou simplesmente precisam de menos tempo de repouso.
Na visão de Siegel, é uma questão de trocas: pessoas mais velhas não possuem mais a necessidade de crescer dos jovens, que exige sono profundo e longo, e podem ter mais necessidades e habilidades para fazer coisas para eles mesmos, no lugar disso.Interessante...
Resumindo, quando é preciso obter alimento, os animais simplesmente vão, esteja o sol brilhando ou não. Dependendo do animal, um longo período acordado pode, ou não, ser seguido por um longo sono de recuperação.

Nada disso significa dizer que um bom sono seja desnecessário, ou que problemas sérios de sono não existem. O sono é necessário, e os problemas existem.
Mas a teoria sugere, realmente, que um intervalo de insônia pode não ser prova de uma doença. Se o sono evoluiu para ser o gerenciador de tempo definitivo, então estar acordado às duas da manhã pode significar que há trabalho importante a ser feito.

Hora de desligar as reprises de filmes antigos e começar a fazê-lo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Despojando-me do que Sou

Olho para mim. Vejo-me exatamente fazendo o que eu queria fazer. Isto soa tão magnífico, não? Posso, porém, utilizar a frase de meu querido professor de política/economia, que dizia: "Ganho mais do que preciso, e menos do que mereço”. Mas isto não vem ao caso...não no blog, hahaha.

Ao refletir, verifico que qualquer situação na qual me encontro nada mais é do que um reflexo exterior do seu estado interior de existência. Estou agora no trabalho... e está tão sossegado! Escrevi os textos que precisava, fiz os contatos necessários, publiquei notícias, atualizei conteúdos, editei fotos...e eis que aqui agora escrevo.

Sexta-feira chegou, após uma semana meio ‘turbinada’, digamos. Cuspi fogo, ri, ri, ri...e me cansei. Me desesperei, me esforcei, fiquei com sono, estudei, acordei, tomei ônibus,metrô, gatti, e fiz de tudo que possam imaginar. E mais um ciclo se completa.

Voltando aos meus pensamentos...todos nós sabemos (quase todos nós) o que somos...mas não sabemos aonde podemos chegar. Isto é um mistério, que envolve conquistas,evoluções, e coisas que nem ao menos podemos imaginar. Como diz Robert Cooper, “A próxima fronteira não está somente à sua frente, ela está dentro de você." E isto é a maior verdade que poderíamos encarar. Tudo flui, tudo se modifica, quando eliminamos medos interiores, quando nos desapegamos de futilidades, e nos voltamos para nós mesmos- e para nossos ideais.

Sabe, o que nós precisamos mesmo é olhar continuamente para dentro de nós mesmos. Observemos nosso “ser interior”, encontremos nossa voz única e, assim, aprendemos a prestar atenção a ela. Só assim teremos então a experiência de vida que merecemos. Por exemplo, hoje minha voz interior dizia para eu oferecer um “Kriptonita” sabor “Baba de Bruxa” para meu chefe. E não é que rimos com este feito? Altas caretas...hahahah. Brincadeiras à parte, poucos são os que vêem com seus próprios olhos. Esta semana, mais precisamente quarta-feira, quase me deixei levar por pensamentos alheios, comparando pessoas, e julguei de forma errônea uma pessoa que tanto estimo. É meu jeito de viver, ou melhor: NOSSO jeito. Assim somos felizes. Posso muito bem ouvir opiniões, sou aberta à elas, mas minha consciência se encarregará de definir o que quero ou não para mim. Peço perdão por minhas palavras grosseiras durante esta semana, pelo mal causado, e por expor intimidades. [momento recordações]

Com a cabeça no travesseiro, me enxerguei mesmo no escuro. A maioria de nós está em contato com nossa intuição quer saibamos disto ou não, mas normalmente temos o hábito de duvidar dela ou contradizê-la tão automaticamente que nós nem percebemos que ela tem falado. E isto me irrita. Pois a minha é aguçada...e muito! (Ok, por vezes ela tira um cochilo).

Estaria eu corretíssima em afirmar, quer concordem ou não, que eu não sou jornalista,meu pai não é economista, o vizinho não é advogado, meu professor não é mestre em filosofia, meu chefe não é engenheiro...não somos nada. A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si mesmo.

Me ocorreu agora um estranho pensamento, mas vale a pena ser lido: Pessoas viajam para admirar tanta coisa...praias, com as imensas ondas dos mares, o vasto domínio do oceano, o infinito estrelar, as grandes montanhas...e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem! Ta, aperfeiçoei pensamentos de Santo Agostinho..hahaha...mas ele estava muito correto ao assim pensar. Existe apenas um canto do universo que você pode ter certeza de aperfeiçoar, que é você mesmo.

Estou em desenvolvimento. Quero ser mais, ser maior.


"Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia ser."- Lao-Tsé

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Estratagemas para se Obter um Assunto




-A Incrível Habilidade de se Escrever sobre Nada


Que tal deixar a mente fluir? Este era um bom caminho para conduzir meu post deste final de semana. Infelizmente - ou melhor, felizmente -, tenho estado ocupada demais com meu trabalho para postar mais de uma vez por semana, como era de costume. E o cansaço da rotina acordar + estudar + trabalhar + faculdade estão me consumindo - e muito. Perdoem-me meus parênteses e hífens, mas conforme escrevo, um filmezinho passa em minha mente, e eis que o tema surge. Poderia eu falar sobre meu atual cotidiano, mas... é tão bom criticar os outros, não é ? Tirei a noite para ler blogs alheios, em busca de algo para trazer à vocês. E tomem nota do seguinte: manter um site não é assim, tão fácil. Não quando se deseja ter algo com conteúdo, que fuja dos padrões. Isto é uma tarefa árdua, que poucos conseguem fazê-la várias vezes por semana, quando não se segue um perfil específico. Gostaria até de que contribuíssem com assuntos, se não for incômodo.
Como disse anteriormente, a frequência de publicação é algo de extrema importância - diria até fundamental - para quem quer se aventurar na espinhosa vida de problogger (certo, nem tão espinhosa assim).
Contudo, nem sempre estaremos inspirados a escrever um artigo novo a cada dia, só que você "precisa". Não sou "obrigada", mas gosto de praticar. Para tal, tenho algumas cartas na manga, e gostaria de expô-las à vocês, queridos leitores.
Embora hoje eu não as esteja utilizando, devido ao fato de meu cansaço mental...(passadas 2hrs da manhã de sexta-feira, parabéns para mim, que estou zumbizando na net), quero deixá-las de modo que eu mesma possa lembrar em casos futuros. Seguem:

* Escrever sempre que der na telha e deixar a publicação agendada...podemos ir aperfeiçoando e modificando ao longo do dia, pois fatos diários de certo modo influem em nossa criatividade.
*Ler, ler....ler. O quanto puder, o máximo possível. No almoço, no metrô. É legal, passa o tempo.
* Andar acompanhada de um bloquinho ou gravador. (Tá, meu gravador fica em casa SEMPRE, mas o celular em alguma hora pode ser-me útil).
*E o mais legal e confortante: Aprender a escrever sobre NADA. Isso mesmo... pratica o seu poder de persuasão, pois se você leu até aqui foi que, de certa forma, consegui fazer com que meu post fosse atrativo. E confortante no sentido de "ufa, postei".

Well... já abordei a fonte que utilizo para os posts. Porém, falta a quarta dica.

O que seria escrever sobre nada ?

Você escreve sobre "nada" quando você não tem idéia do que publicar, redige um texto, fica satisfeito com o resultado, seu leitores lêem e ficam satisfeitos, mas você não falou sobre nada.

E, quando você clica em "publicar postagem", e lê uma, duas, três vezes sua criação, você se pergunta: sobre o que era este texto?

Essa" técnica" - permitam-me assim chamar-, pode ser formidável para preencher alguns espaços, mas usá-la com frequência pode levar ao descrédito, a irritação e, pior, a acomodação. Ouviiiu, Fernanda Martinelli? [Pausa dramática].

Apesar de escrever sobre nada ser uma arte, e você ter a manha de abordar o nada (hahaha essa foi boa), depois que você domina a técnica, isto pode virar um vício, fazendo com que você não produza mais os textos que são esperados pelos seus leitores.

Alguns exemplos de texto sobre o curioso e popular tema "nada":

* Eu e meu Signo - Análise de Coincidências
* Não Seja Tão Exigente com Você
* Melhores Amigas
* Eu e o "Ciclano" discutindo sobre o preço da Pringles.
* Meu Final de Semana
* Como Cabular Aula

E por aí vai...

- Aliás, este texto é sobre o que, mesmo ?

domingo, 6 de setembro de 2009

“Santo” Hamilton Naki

Hoje meu post será dedicado á um amigo muito querido, que me deu tal sugestão. Ao ler o tema, fiquei muito interessada, e de antemão lhe agradeço pela contribuição. Zeca, este post será escrito em sua homenagem.

Alguém conhece a história de um homem que participou decisivamente de um dos momentos mais importantes da História da medicina, ou mesmo já ouviu falar dele? Meus caros, lhes apresento Hamilton Naki: Um negro sul-africano que, como cirurgião, participou do primeiro transplante de coração do mundo, ocorrido no “Groote Schuur Hospital”, na África do Sul, em 1967. Faleceu em 2005 com 78 anos... Na época, sua morte não foi estampada nos principais jornais, muito menos de seu país, mas sua história e a revolução por ele causada foi uma das mais importantes do século XX. Entenda agora o motivo pelo qual ele é considerado um ‘herói’.

Naki era um grande cirurgião. Foi o responsável por retirar do corpo da doadora o coração transplantado para o peito de Louis Washkanky, em dezembro de 1967, na cidade do Cabo-África do Sul. Esta foi a primeira operação de transplante cardíaco humano bem-sucedida. O coração doado tem de ser retirado e preservado com o máximo de cuidado, sendo um trabalho delicadíssimo. Christiann Barnard, o chefe da equipe, não podia referir-se à Naki e sua participação na cirurgia porque ele fazia parte da equipe na condição de ‘clandestino’. Então, cirurgião-chefe do grupo tornou-se uma celebridade instantênea. Naki era talvez o homem mais importante na equipe, porém há outro motivo pelo qual ele não aparecia: ele era negro no país do apartheid. O salário por ele recebido era como se fosse de um técnico em enfermagem.

Na única foto que apareceu, por descuido de um fotógrafo desavisado, na equipe de Barnard, sua imagem foi justificada como sendo de um empregado da limpeza. Naki usava jaleco branco e máscara, mas jamais estudara medicina ou cirurgia.Ele nasceu em 26 de junho de 1926 e morreu em 29 de maio de 2005, após ser aposentado como jardineiro, com um salário de U$ 275 dólares.

Morava num casebre sem água e luz na periferia da Cidade do Cabo e jamais reclamou por ser tratado deste modo por causa de sua raça.

Ele foi obrigado a largar a escola aos 14 anos para trabalhar, mas procurou ficar próximo aquilo que era o seu sonho, a medicina. Conseguiu então um emprego para cuidar do chiqueiro e logo depois de jardineiro na Escola de Medicina da Cidade do Cabo. Como era muito curioso, aprendia tudo e depressa se tornando o “faz-tudo” na clínica cirúrgica da escola, onde os futuros médicos treinavam as técnicas de transplante em cães e porcos.

Foi assim que ele aprendeu a cirurgia, assistindo experiências com animais. Tornou-se um cirurgião excepcional, a tal ponto que Barnard requisitou-o para sua equipe. Mas como? Isso era uma quebra das leis sul-africanas. Por ser negro, não podia operar pacientes nem tocar no sangue de brancos. Mas o hospital abriu uma exceção para ele.

Era o melhor no que fazia, dava aulas aos estudantes brancos, mas ganhava salário de técnico de laboratório, o máximo que era permitido por lei pagar a um negro.
Ao passar do tempo, desenvolveu uma incomum habilidade para os procedimentos médicos, como suturas e cuidados pós-operatórios. Sua técnica chamou a atenção e ele virou técnico, ajudando em cirurgias e em pesquisas em transplantes de rins, coração e fígado, até se tornar um cirurgião de renome, sem nunca ter sentado em um banco de faculdade de medicina.
Atreavés da Wikipédia descobriu-se que : “Naki aposentou-se em 1991 como jardineiro. Com o fim do apartheid, recebeu, em 2002, como reconhecimento pelo seu trabalho, a Ordem Nacional de Mapungubwe. Em 2003 recebeu um diploma honorário em medicina pela Universidade da Cidade do Cabo. Aposentado, Naki continuou trabalhando como cirurgião em um ônibus adaptado como clínica móvel até morrer”.


"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra."